LOCALIZAÇÃO

Rua Francisco Ferreira, 1644 - Vila Nery - São Carlos SP

sábado, 30 de maio de 2009

SACOLÃO SÃO CARLOS


O SACOLÃO SÃO CARLOS, de MARTINS & VIGIOLLI LTDA - ME, fica na Rua Pedro Luiz Bianchini, 540 - Jardim Santa Felícia - CEP 13.563-010 - São Carlos SP. O Telefone 3372-2413.

Qualidade e preço bons você encontra.

AGROPECUÁRIA BRASIL

A AGROPECUÁRIA BRASIL fica situada na Rua Major Manoel Antonio de Mattos, 567 - Jardim Ricetti - São Carlos SP
TEM O DISK RAÇÃO

Telefones 3371-4849 e 3372-4448.

CUIDANDO BEM DO SEU ANIMAL.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

JOÃO HUS - HIERARQUIA DA IGREJA

JOHN HUS - Hus, erudito clérigo alemão, viveu cem anos antes de Martinho Lutero e da reforma protestante.

Ele estava convencido da necessidade de apresentar a Bíblia na língua do povo, acreditava que salvação vem só pela fé em Jesus Cristo e que só a Bíblia é a Palavra de Deus.

Hus ensinou isso abertamente na Universidade de Praga e à sua igreja, e alertava para os abusos do Cristianismo da sua geração.

Em vez da missa em latim, Hus introduziu várias mudanças como o cântico de hinos pelo povo, e assim provocou a ira da hierarquia da igreja.

Conheça a desafiante história de um homem corajoso, motivado pela dedicação e fé em Jesus, mesmo diante de perseguições.

Acusado.

Preso e condenado à morte na fogueira, um inovador, um mártir.
Produção: Gateway Films - 1977
Duração: 55 min.
Você pode baixar o filme no site: http://downloads-evangelico.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de maio de 2009

BLOGS LEGAIS


MP3

ESPIRITAS

LIVROS

LIVROS FALADOS -LIBRO PARLATO
http://www.liberliber.it/ - livros italianos

MUSICA PARTITURAS
FILMES
VARIADOS
10.http://www.lojaapoio.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2009

HONESTIDADE

No rol das virtudes cristãs, a Honestidade é uma das que merece ser colocada em posição de destaque. Como é excelente e quão importante para se manter a paz social e o bom convfvio entre os setores que se interrelacionam!
*

Nas relações de comércio, constitui fator primordial da lealdade, assegurando tranquilidade e confiança entre produtores e distribuidores, comerciantes e clientes, fisco e contribuintes, empregados e patrões...

*

No convício conjugal e familiar, a nobre qualidade apresenta-se como abençoado aglutinante da vida no lar, para o bem estar e segurança de todos os seus integrantes, visto como, até para errar, quando queira, o homem e a mulher realmente adultos, responsáveis, têm que observar um mínimo de postura ética para saberem o que fazem e assumirem a consequência de seus atos, sem necessidade de dramas e disfarces.

*

No campo profissional, é de vital importância para o coleguismo, apoio mútuo e como poderoso estimulante no crescimento hannonioso de todos.

*

Honestidade vem a ser o padrão de conduta da alma que se decidiu de uma vez por todas a abrir mão de quaisquer beneficios e proveitos obtigos sobre direitos alheios espezinhados. E a postura dos caracteres amadurecidos, que não encontram prazer em lucros e vantagens que não correspondam estritamente ao mérito real.

*

Na Política, então, a excelsa virtude alcança dimensões sublimes.

É o ensejo que encontra o homem público criterioso de demonstrar seu empenho em defender o bem geral acima de mesquinhos interesses de grupos reduzidos; a o portunidade de dignas personalidades nâo vacilarem em pôr em risco sua própria posição, desde que a justiça e a honradez se vejam ameaçados; a probidade do administrador dos negócios coletivos que se empenha ao máximo para assegurar a correção da medida, o nível da qualidade, a lisura da transação, a defesa do meio ambiente e a previsão de consequências futuras em tudo aquilo que adquire, autoriza, libera, fiscaliza e institui, no preceito moral de quem já se sente sobejamente compensado pela honra de ser um depositário da confiança de milhões de concidadãos que o constituiram em defensor de seus interesses, ainda quando a própria remuneração auferida não lhe faça justiça ao valor revelado.
*

Honestidade é a ética adotada por aquele que prefere gastar mais no conserto de um veiculo ou máquina destinada à venda do que gastaria se o objeto reparado fosse para seu próprio uso, porque não abdica da consciência tranquila de saber confiável um produto que passa adiante.*É o código de honra daquele pai que obriga o filho menor aprendiz de um estabelecimento de crédito a adquirir e repor no dia seguinte, no estoque donde retirou, as 40 folhas de papel que tomou para realização de tarefa escolar em equipe.

*

É o que faz aquela dona de casa alertar a moça do caixa do supermercado sobre uma peça de sua mercadoria que ela passou sem digitar o preço, por equívoco.

*

É o escrúpulo daquele jovem estudante que aceita resignadamente ficar "em recuperação" numa determinada matéria, simplesmente para não obter uns pontinhos a mais na prova final valendo-se do expediente da "cola", o que ele absolutamente não admite passar nem receber.

*

É o caráter daquele obstetra que protela ansiada viagem férias com a familia, sob protestos gerais, simplesmente para não optar pela "cesariana" de cliente importante, por sabê-la perfeitamente apta ao parto normal, sempre preferível, ainda quando mais trabalhoso e exigindo a espera do tempo certo.

*

Honestidade é o que inspira o fidalgo gesto daquele cidadão que, tendo batido com seu veiculo num carro alheio, nas manobras do estacionamento no subsolo de um grande "Shopping", sem que ninguém o visse, deixou preso no limpa-vidros do parabrisa do mesmo um bilhete identificando-se e dizendo: "Mil desculpas! amassei seu carro sem querer; procure-me para ressarcir o prejuízo".

*

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque um dia serão fartos", disse o Senhor, e através da Honestidade, temos um dos seguros meios pelos quais nos alçaremos ao mvel das grandes almas que lideram o progresso da Humanidade pela hombridade, denodo e persistência com que lutam pelo Bem e pela Justiça!


Da Revista Espírita Allan Kardec

terça-feira, 5 de maio de 2009

RENÚNCIA MATERNAL


A senhora ofegante agoniza no leito.
Ministrara-lhe o filho
Para acalmar-lhe a dor medicação suposta...
Agora compreendia...
Era um crime perfeito
E o coma inesperado
Atingia-lhe, em cheio, por resposta:
Ali estavam ambos. Noite alta.
O rapaz não percebe
Toda a extensão da própria falta.
Na câmara trancada, ela jaz consciente;
Não teria suposto o filho amigo e inteligente
Que ela criara aos mimos,
Entre risos e beijos,
Para brilhar nos grandes cimos
Do campo social,
Capaz de impor-lhe assim,
Tão doloroso fim
Na moldura do mal.
Ao derradeiro olhar da vítima que sofre,
O rapaz abre o cofre
E retira o dinheiro ali depositado,
Além da grande soma de contado,
Ele, o moço infeliz,
Furta os brilhantes e os rubis,
Os adereços de ouro, as pedras raras
E as coleções mais caras
Que falavam tão alto ao coração materno...
Vendo que a genitora nele fixa o olhar piedoso e terno
Ao entregar-se a morte,
Ele, calmo, efetua o lúgubre transporte
Do tesouro que passa a usufruir
Para local
Que ninguém, mas ninguém da moradia enorme
Poderá descobrir
Logo depois, enquanto a casa dorme,
Ante a mãe morta, agora enrijecida,
Ele prepara a cena pela qual
Ela será interpretada
Na condição de pobre dementada
E doente suicida.
Por detalhe final
Coloca junto dela
Uma taça de estranho corrosivo,
Um veneno letal
Tisnando o guaraná inofensivo.
Em seguida, abre a porta,
Conclama servidores,
Grita clamando a dor que o desconforta,
Diz que a mãe se fizera
Lamentável suicida,
Por sofrer grande tédio em toda a vida...
Roga estejam presentes
Autoridades competentes,
E, após o barulhento funeral,
Ei-lo rico, afinal,
Na sede de fazer no mundo o quiser,
Sem recordar sequer, que acima das criaturas e das cousas
Outra vida palpita além das lousas.
Mas, no Além, oh! Segredo soberano,
Aquela mãe liberta,
Sente falta do filho desumano,
Reconhece que o ama e nota que o perdoa,
Imensamente terna e imensamente boa...
Mostrando o coração por brilhante luzeiro
Ante as Mansões da Paz, encontra um mensageiro
Que lhe oferece os Céus por recompensa...
Ela, porém, humilde,
Disse não esperar
Poder subir, sozinha, aos sóis do Eterno Lar;
E porque o mensageiro lhe indagasse
Sobre o que mais desejaria,
A explicar-lhe
Que o mérito alcançado
Não lhe impunha incerteza ou qualquer empecilho.
A pobre replicou, timidamente:
- Creio eu que o Senhor
Coloca o nosso céu onde está nosso amor!...
Anjo bom, se Jesus terno e clemente,
Pode ainda me ouvir, por imensa piedade,
Quero dizer que não desejo
Outra felicidade,
Outro céu e outro brilho,
Nem qualquer redenção,
Além da permissão
De voltar para a Terra e proteger meu filho!...
Lembra a moeda, tida
por singela: escorada na
fé que te bendiz,
transforma-se na xícara
de leite que socorre e
refaz a criança infeliz.


MARIA DOLORES

Do livro Coração e Vida, psicografado por Francisco Cândido Xaxier

domingo, 3 de maio de 2009

ALERGIA E OBSESSÃO


Quem se consagra aos trabalhos de socorro espiritual há de convir, por certo, em que a obsessão é um processo alérgico,
interessando o equilíbrio da mente.
Sabemos que a palavra «alergia» foi criada, neste século, pelo médico vienense Vou Pirquet, significando a reação
modificada nas ocorrências da hipersensibilidade humana.
Semelhante alteração pode ser provocada no campo orgânico pelos agentes mais diversos, quais sejam:
os alimentos,
a poeira doméstica,
os polens das plantas,
os parasitos da pele,
os parasitos do intestino
os parasitos do ar,
tanto quanto as bactérias que se multiplicam em núcleos infecciosos.
As drogas largamente usadas, quando em associação com fatores protéicos, podem suscitar igualmente a
constituição de alérgenos alarmantes.
Como vemos, os elementos dessa ordem são exógenos ou endógenos, isto é, procedem do meio externo ou interno,
em nos reportando ao mundo complexo do organismo.
A medicina moderna, analisando a engrenagem do fenômeno, admite que a ação do anticorpo sobre o antígeno, na
intimidade da célula, liberta uma substância semelhante à histamina, vulgarmente chamada substância «H», que agindo
sobre os vasos capilares, sobre as fibras e sobre o sangue, atua desastrosamente, ocasionando variados desequilíbrios, a
se expressarem, de modo particular,...
na dermatite atípica,
na dermatite de contacto,
na coriza espasmódica,
na asma,
no edema,
na urticária,
na enxaqueca
e na alergia sérica, digestiva, nervosa ou cardiovascular.
Evitando, porém, qualquer preciosismo da técnica científica e relegando à medicina habitual o dever de assegurar os
processos imunológicos da integridade física, recordemos que as radiações mentais, que podemos classificar por agentes
«R», na maioria das vezes se apresentam, na base de formação da substância «H», desempenhando importante papel em
quase todas as perturbações neuropsíquicas e usando o cérebro como órgão de choque.
Todos os nossos pensamentos definidos por vibrações, palavras ou atos, arrojam de nós raios específicos.
Assim sendo, é indispensável curar de nossas próprias atitudes, na autodefesa e no amparo aos semelhantes,
porquanto...
a cólera e a irritação,
a leviandade e a maledicência,
a crueldade e a calúnia,
a irreflexão e a brutalidade,
a tristeza e o desânimo, produzem elevada percentagem de agentes «R», de natureza destrutiva, em nós e em torno de
nós, exógenos e endógenos, suscetíveis de fixar-nos, por tempo indeterminado, em deploráveis labirintos da desarmonia
mental.
Em muitas ocasiões,...
nossa conduta pode ser a nossa enfermidade,
tanto quanto o nosso comportamento pode representar a nossa restauração e a nossa cura.
Para sanar a obsessão nos outros ou em nós mesmos, é preciso cogitar dos agentes «R» que estamos emitindo.
O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói.
Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação.
Respeitemos, assim, a dieta do Evangelho, procurando erguer um santuário de princípios morais respeitáveis para
as nossas manifestações de cada dia.
E, garantindo-nos contra a alergia e a obsessão de qualquer procedência, atendamos ao sábio conselho de Paulo, o
grande convertido, quando adverte aos cristãos da Igreja de Filipos: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é lie, tudo o que é puro, tudo o que é santo, seja, em cada hora da vida, a luz dos vossos pensamentos."

Dias da Cruz

Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, distinto médico e denodado batalhador do Espiritismo, que foi Presidente da Federação Espírita Brasileira, no período de 1889 a 1895, desencarnado em 1937.

Colhido do site Guia Heu.

sábado, 2 de maio de 2009

MAMÃE, FIQUE COMIGO

Quando fomos buscar o pequeno Betinho para a necessária recuperação espiritual, ele mesmo nos entregou a seguinte
carta que endereçara, na véspera, ao coração maternal:
Querida Mãezinha:
Espero você para ficar comigo.
Ontem olhei a chegada dos ônibus até que o último aparecesse. Chorei muito quando vi que você não vinha.
Papai viajou e Dona Júlia voltou para a casa dela, depois do lanche. Ao sair, fechou as portas e janelas. Agora estou
com medo de ficar sozinho.
Tenho sono, mas a cabeça está doendo e a tosse voltou com muita força.
Não posso dormir, pensando em você. A casa parece muito grande e qualquer barulho me assusta. Mamãe, porque tanta
demora para você voltar?
Se eu estivesse crescido, iria procurar você, mas os meninos de Dona Francina me disseram que não devo tomar ônibus
sem a companhia de gente grande.
Ontem, minha pipa apareceu rasgada e, quando corri para chamar Dona Júlia, cai num poço de lama e feri a cabeça.
Hoje, cai quatro vezes, dentro de casa. Não pude ir à escola.
Ninguém lavou minha roupa, mas os sapatos eu mesmo engraxei.
Estou escrevendo com tanta saudade, que estou com vontade de chorar.
Não me deixe sozinho.
Venha depressa.
Mamãe, fique comigo.
Muitos beijos de seu filho
BETINHO
Nesta carta, beijamos a ternura de uma criança e, com permissão da querida destinatária, fazemos desta página a nossa
homenagem ao luminoso Dia das Mães.
Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
(Foto - Ariane Carolina Tavelin)

VERBOS DE LUZ

Sofreste, de inesperado,
O estranho golpe da ofensa
Que te envolve em dor imensa
No espinheiro de pesar,
Mas o remédio mais puro
Que restaura a alma ferida
Vem da farmácia da vida:
Esquecer e perdoar...
Honrando o cérebro eleito
A Ciência alteia a voz,
Expõe o carro veloz,
A nave aérea, o radar...
Além da luz da ciência,
Pede a dupla providência:
Esquecer e perdoar...
No livro da Natureza,
Solo que aceite o trator,
Garante com mais amor
A semente, o pão e o lar;
Da fornalha desumana,
Vem a fina porcelana...
A ostra desconhecida
Cede ao mundo, sem protesto,
A pérola em plena vida,
Ensinando-nos, vencida:
Esquecer e perdoar...
Assim também, alma irmã,
Nos dias de dor e luta,
Acalma-te, espera, escuta,
Sem tristeza a reclamar
E ouvirás a voz dos Céus,
Em meio da própria ação,
A dizer-te ao coração:
Esquecer e perdoar!...
Livro “DÁDIVAS DE AMOR” – MARIA DOLORES –
PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
(foto de Ludovico Tavelin - * 03.05.1918)

RESPOSTA DE IRMÃ

“Que fazer para entrar em serviço do Mestre?”
Eis a tua pergunta, irmã querida,
“Peço orientação, preciso renovar-me
Buscando nova vida ““.
E acrescentas: “De tudo na existência
Que já tenho notado, ouvido e visto,
Não encontrei ensino que supere
A grandeza do Cristo ““.
Irmã, nada me cabe responder-te.
O esplendor de Jesus fala por si,
E depois de aceita-Lo interiormente,
Tudo, no mundo, nos sorri.
Isso, porém, exige que O sigamos,
Das veredas da Terra aos fulgores do Além,
Consagrando-lHes o sonho, o amor e a vida
Na exaltação do Bem.
Sai de ti mesma, irmã, e estende algum amparo
Aos que gemem, ao léu, na noite fria,
Ouve a dor no lugar que apelidamos:
Periferia da periferia.
Em casebres de lata, enfermos vários
Rogam um caldo quente que os conforte
Ou um cobertor que lhes resguarde o corpo
E lhes evite a morte.
Vem até nós, pelas asas da prece.
Ninguém te pedirá prodígios em ação...
Aguardamos a ti paz e esperança
E um pedacinho de cooperação.
Vem até nós, buscando o Cristo Amado.
Em nossa legião há constante lugar...
Com Ele aprenderemos, cada dia,
A amar e compreender, servir e trabalhar.
Livro “DÁDIVAS DE AMOR” – MARIA DOLORES –
PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

MINHA MÃE

Lembro-te, Mãe, revendo a nossa casa...
O pequeno jardim, o poço, a horta...
O vento brando que transpunha a porta,
Afagando o fogão de lenha em brasa...
Esfregavas a roupa na bacia...
Eu ficava na rede, aos teus desvelos...
Depois, vinhas beijando-me os cabelos,
A embalar-me, cantando de alegria.
Dorme, dorme, prenda minha,
Dorme agora, meu amor,
És a jóia que eu não tinha,
Prenda minha, minha flor!...
Lá no Céu tem três estrelas, prenda minha,
Todas são de prata e luz...
Lá no Céu você me veio, prenda minha,
Por presente de Jesus!...
E lá se foi o tempo, ante as mudanças...
Cresci, fiquei rebelde...Estradas novas...
Entrei no mundo grande, em grandes provas,
Carregando saudades e esperanças...
Hoje, volto a rever-te, mãe querida!...
Quero dizer-te, em minha gratidão,
Que é o amor sempre amor em minha vida,
E a própria vida de meu coração.
Livro “DÁDIVAS DE AMOR” – MARIA DOLORES –
PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

CONFIA SEMPRE


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.

Ainda que teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.

Crê e trabalha.Esforça-te no bem e espera com paciência.

Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.

De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha.Luta e serve.

Aprende e adianta-te.

Brilha a alvorada além da noite.

Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte.

Não te esqueça, porém, de que amanhã será outro dia.
Meimei


* Psicografado por Francisco Cândido Xavier.

M Ã E


Um dia, a Mulher solitária e atormentada chegou ao Céu e,
rojando-se, em lágrimas, diante do Eterno Pai, suplicou:
- Senhor, estou só! Compadece-te de mim.
Meu companheiro fatigado, cada dia, pede-me repouso e
devo velar-lhe o sono!
quando triunfa no trabalho, absorve-se na atividade mais intensa
e, muitas vezes distraído, afasta-se do lar,
aonde volta somente quando exausto, a fim de refazer-se.
Se sofre, vem a mim, abatido, buscando restauração
e conforto...
Tu que deste flores ao arvoredo e que abriste as carícias
da fonte, no seio escuro e ressequido do solo,
consagras-me, assim, ao insulamento? Reservaste a terra
inteira ao serviço do homem que se agita, livre e dominador,
sobre montes e vales, e concedes a mim apenas o estreito
recinto da casa, entre quatro paredes, para meditar
e afligir-me sem consolo?
Se sou a companheira do homem, que se vale de
mim para lutar e viver, quem me acompanhará
na missão a que me destinas?
O Senhor sorriu, complacente, em seu trono de estrelas fulgurantes e, afagando-lhe a cabeça curvada e trêmula, falou compadecido:
- Dei o mundo ao homem, mas confiarei a vida ao teu coração.
Em seguida colocou-lhe nos braços uma frágil criança.
Desde então, a Mulher fez-se Mãe e passou a viver
plenamente feliz.


(Meimei)

MARIA, A MÃE DE JESUS


Ela crescera, tendo o espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários.
Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a mãe do aguardado Messias.
Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d'alma.
Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: "Miriam".
Seu nome egípcio-hebraico, significa "querida de Deus".
Ela despertou.
"Que estranha claridade era aquela em seu quarto?
Não provinha da porta.
Não era o Sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta.
De quem era aquela silhueta?
Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?"
"Sou Gabriel", identifica-se, "um dos mensageiros de Yaveh.
Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito.
Teu seio abrigará a glória de Israel.
Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim.
"Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.Sente-se tão pequena para tão grande mister.
Ser a mãe do Senhor.
Ela balbucia: "Eis aqui a escrava do Senhor.
Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.
"O mensageiro se vai e ela aguarda.
Lucas lhe registraria, anos mais tarde, o cântico de glória,
denominado Magnificat:"
A minha alma glorifica o Senhor!
E o meu espírito exulta[de alegria]
Em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da terra,
Para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos,
Todas as gerações me chamarãoBem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso
E santo é o seu nome!
E a sua misericórdia [se estende]
De geração em geração,
Sobre os que o temem.
Com seu braço valoroso
Destruiu os soberbos
No pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos
E elevou os humildes.Encheu de bens os famintos
E despediu vazios os ricos.
Cumpriu a palavra que deu a Abraão,
Recordando-se da promessa.Da sua misericórdia!" (Lucas, I, 46 a 55)
Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu.
Seus seios se ofereceram úberes para alimentar-lHe os meses primeiros.
Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez.
E mais de uma vez, deverá ter pensado:"Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao teu.
Dia chegará em que não te poderei furtar à sanha dos homens.
Por ora, amado meu, deixa-me guardar-te e proteger-te."
Ela lhe acompanhou o crescimento. Viu-O iniciar o seu período de aprendizado com o pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o menino já sabia de tudo aquilo.
Na sinagoga, O viu destacar-se entre os outros meninos, e assombrar os Doutores.
O seu Jesus, seu filho, seu Senhor.
Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir.
Que seria feito Dele?
No célebre episódio em Jerusalém, seu coração se inquietara a cogitar se não seria aquele o momento do início das grandes dores.
A viuvez lhe chegou e ela viu o primogênito assumir os negócios da carpintaria.
Suas mãos, considerava, tinham habilidade especial e a madeira se lhe submetia de uma forma toda particular.Aquele era um filho diferente.
Um olhar bastava para que se entendessem.
Tão diferente dos demais, que não tinham para com ela a mesma ternura...
Chegou o dia em que Ele se foi e ela começou a ter Dele as notícias.
A escolha dos primeiros discípulos, o batismo pelo primo João, no Jordão.
Mantinha contato constante, providenciando quem lhe fizesse chegar a túnica tecida no lar, sem nenhum costura, sempre alva.
Em cada fio, um pouco do seu amor e da sua saudade.
Quando Ele a veio visitar e a acompanhou a Caná, às bodas da sua parenta, ela sabia que Ele a obedeceria, providenciando o líquido para que os convivas se pudessem deliciar, saindo da embriaguez em que haviam mergulhado.
Acompanhou-lHe a trajetória de glórias humanas, e as injustas alusões ao Seu messianato, aos Seus dizeres.
Em Nazaré, quando quase O mataram, tomou-se de temores.
Contudo, ela sabia que Ele viera para atender os negócios do Pai.
Por vezes, visitava a carpintaria, e parecia vê-lo, ainda uma vez, nos quadros da saudade.
Tanto quanto pôde, acompanhou o seu Jesus e recebeu-lhe o carinho.
Ele era tão grande, e, entretanto, atendia-lhe o coração materno, os pedidos.
Quantas vezes ela intercedera por um ou outro?
Quando os dias de sombra chegaram, Ela acompanhou, junto a outras mulheres, as trágicas horas. Ao ver o corpo chagado do filho, o sangue coagulado nas feridas abertas, a túnica tão alva, que ela tecera com tanto desvelo, toda manchada, sentiu as lágrimas inundarem-lhe os olhos.
Porém, era necessário ser forte.
Seu filho lecionara as lições mais belas que jamais os ouvidos humanos haviam escutado.
Ele cantara as belezas do Reino dos Céus, no alaúde do lago de Genesaré, e prometera as bem-aventuranças aos que abraçassem os inovadores ensinos.
Ao pé da cruz, junto ao Apóstolo João, ouviu a expressão do carinho filial se externar, outra vez: "Mulher, eis aí teu filho".
E a confia ao jovem apóstolo.
Ela estaria presente, quando das Suas aparições, após a morte.
Vê-lO-ia mais de uma vez.
E compreenderia: aquele corpo era diferente.
Não era o que fora gerado em seu ventre.
Embora se deixasse tocar, para dar-se a conhecer, era de substância muito diversa aquele corpo. Ela o sabia.
Viu-O desaparecer perante os olhos assombrados dos quinhentos discípulos, na Galiléia, na Sua despedida.
E, amparada por João, seguiu a Éfeso, mais tarde.
Ali, numa casinha de onde podia ouvir o mar, balbuciando cantigas, viveu o Amor que Ele ensinara.
Tornou-se a mãe dos desvalidos e logo sua casa se enchia de estranhos viandantes, necessitados e enfermos que desejavam receber os cuidados de suas mãos e ouvir as delícias das recordações daquele que era o Caminho, a Verdade e a Vida.
Numa tarde serena, ela atendeu um homem.
Serviu-lhe o alimento e seu coração extravasou saudade.
Quanta a tinha do filho amado.Então, o viajor se deu a conhecer:"...minha mãe, sou eu!...
Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos." 2João, chamado às pressas, ainda lhe pôde assistir o derradeiro suspiro e o espírito liberto adentrou a Espiritualidade.
Ainda e sempre amorosa, seu primeiro pensamento foi visitar os cristãos que estavam em Roma, sofrendo o martírio e os foi animar a cantar, enquanto conduzidos ao suplício, na arena circense.
Mais tarde, notícias nos chegariam de que a suave mãe de Jesus, Maria, foi por Ele incumbida de assistir os foragidos da vida, os infelizes suicidas; detalhes do Hospital Maria de Nazaré nas zonas espirituais; do seu desvelo maternal para com tais criaturas.
Maria, espírito excelso, exemplo de mulher, esposa, mãe.
Bibliografia:
1.PEREIRA, Yvonne A. No hospital "Maria de Nazaré". In: Memórias de um suicida. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1975. pt. I, cap. III.2.XAVIER, Francisco Cândido. Maria. In: Boa nova. Pelo espírito Irmão X. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1963. cap. 30.Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita.


sexta-feira, 1 de maio de 2009

RETRATO DE MÃE


Depois de muito tempo,
Sobre os quadros sombrios do calvário,
Judas, cego no Além, errava. solitário...
Era triste a paisagem
O céu era nevoento..
Cansado de remorso e sofrimento,sentara-se a chorar...
Nisso, nobre mulher de planos superiores,
Nimbada de celestes esplendores,
Que ele não conseguia divisar,


Chega e afaga a cabeça do infeliz.
Em seguida, num tom de carinho profundo,
Quase que, em oração, ela lhe diz:
- Meu filho, por que choras?
Acaso, não sabeis?
- replica o interpelado,
Claramente agressivo,
Sou um morto e estou vivo.
Matei-me e novamente estou de pé,
Sem consolo, sem lar,sem amor e sem fé...
Não ouviste falar em Judas, o traidor?
Sou eu que aniquilei a vida do senhor...
A principio, julgueiPoder fazê-lo rei,
Mas apenas lhe impus
Sacrifício, martírio,sangue e cruz,
E em flagelo e aflição
Eis que a minha vida agora se reduz...


Afastai-vos de mim,
Deixai-me padecer neste inferno sem fim...
Nada me pergunteis, retirai-vos senhora,
Nada sabeis da mágoa que me agita,
Nunca penetrareis minha dor infinita...
O assunto que lastimo é unicamente meu...
No entanto, a dama calma respondeu:
- Meu filho, sei que sofres, sei que lutas,
Sei a dor que te causa o remorso que escutas,
Venho apenas falar-te
Que Deus é sempre amor em toda parte...
E acrescentou serena:
- A Bondade do Céu jamais condena;

Venho por mãe a ti, buscando um filho amado
Sofre com paciência a dor e a prova;
Terás em breve, uma existência nova...
Não te sintas sozinho ou desprezado.
Judas interrompeu-a e bradou rude e pasmo:
- Mãe ?
Não me venhais aqui com mentira e sarcasmo.
Depois de me enforcar num galho de figueira,
Para acordar na dor,
Sem mais poder fugir à vida verdadeira,
Fui procurar consolo e força de viver
Ao pé da pobre mãe que me forjara o ser !...

Ela me viu chorando e escutou meus lamentos,
Mas teve medo de meus sofrimentos.
Expulsou-me a esconjuros,
Chamou-me monstro, por sinal,
Disse que eu era
Unicamente o espírito do mal;
Intimou-me a terrível retrocesso,
Mandando que apressasse o meu regresso
Para a zona infernal, de onde, por certo, eu vinha...
Ah! detesto lembrar a horrível mãe que eu tinha...
Não me faleis de mães, não me faleis de amor...
Sou apenas um monstro sofredor..-


Inda assim- disse a dama docemente
-Por mais que me recuses, não me altero;
Amo-te, filho meu, amo-te e quero
Ver-te de novo, a vida
Maravilhosamente revestida
De paz e luz, de fé e elevação...
Virás comigo `a Terra,
Perderás, pouco a pouco, o ânimo violento,
Terás o coração
Nas águas de bendito esquecimento.
Numa nova existência de esperança.
Levar-te-ei comigo
A remansoso abrigo,
Dar-te-ei outra mãe!


Pensa e descansa!...
E Judas, nesse instante,
Como quem olvidasse a própria dor gigante
Ou como quem se desagarra
De pesadelo atroz,Perguntou ;
- quem sois vós?
Que me falais assim, sabendo-me traidor?
Sois divina Mulher, irradiando amor
Ou anjo celestial de quem pressinto a luz?!...
No entanto, ela a fitá-lo, frente a frente,
Respondeu simplesmente:

- Meu filho, eu sou Maria, sou a mãe de Jesus.


Maria Dolores


Bibliografia: Livro Momentos de Ouro
Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos

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