LOCALIZAÇÃO

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sábado, 22 de novembro de 2008

FILHOS DO PEREGRINO - LOCALIZAÇÃO


NO MUNDO MAIOR - Livro falado


Na jornada evolutiva

Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, emandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades ameericanas, de ve­lhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos ...
Raros viveram nos montes da sublimação, vin­culados aos deveres nobilitantes. A maioria cons­titui-se de menores de espírito, em luta pela ou­torga de títulos que lhes exaltem a personalidade. Não chegaram a ser homens completos. Atraves­saram o “mare magnum” da humanidade em con­tínua experimentação. Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando volunta­riamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita con­dição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se com penetrarem das próprias faltas, esperan­do um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros. Quando perdi­dos nos intrincados meandros do materialismo cego, fiavam, sem justificativa, que no túmulo se lhes encerraria a memória; e, se filiados a escolas reli­giosas, raros excetuados, contavam, levianos e incon­seqüentes, com privilégios que jamais nada fizeram por merecer.
Onde albergar a estranha e infinita caravana? como designar a mesma estação de destino a viajan­tes de cultura, posição e bagagem tão diversas?
Perante a Suprema Justiça, o malgache e o inglês fruem dos mesmos direitos. Provavelmente, porém, estarão distanciados entre si, pela conduta Individual, diante da Lei Divina, que distingue, in­variavelmente, a virtude e o crime, o trabalho e a ociosidade, a verdade e a simulação, a boa vontade e a indiferença. Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos.
Como avaliar por bitola única recipientes hete­rogêneos? Considerando, porém, nossa origem co­mum, não somos todos filhos do mesmo Pai? E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinqüentes, se o dicionário divino inscreve a letras de logo as palavras “regeneração”, “amor” e “mise­ricórdia”? Determinaria o Senhor o cultivo compul­sório da esperança entre as criaturas, ao passo que Ele mesmo, de Sua parte, desesperaria? Glorificaria a boa vontade, entre os homens, e conservar-se-ia no cárcere escuro da negação? O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebi­do no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que exter­mina o próximo à metralhadora? estariam ambos preparados ao ingresso definitivo no paraíso de bem-aventurança infindável tão sÔmente pelo ba­tismo simbólico ou graças a tardio arrependimento no leito de morte?
A lógica e o bom-senso nem sempre se com­padecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por im­posição de dogmas estatuídos de artifício. E, se mera obra de arte humana, cujo termo é a bolorenta placidez dos museus, exige a paciência de anos para ser empreendida e realizada, que dizer da obra sublime do aperfeiçoamento da alma, destinada a glórias imarcescíveis?
Vários companheiros de ideal estranham a co­operação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das esferas mais próximas ao comum dos mortais.
Iludidos na teoria do menor esforço, inexistente nos círculos elevados, contavam com preeminência pessoal, sem nenhum testemunho de serviço e dis­tantes do trabalho digno, em um céu de gozos con­templativos, exuberante de conforto melifico. Pre­feririam a despreocupação das galerias, em beatitude permanente, onde a grandeza divina se limitaria a prodigioso. espetáculos, cujos números mais sur­preendentes estariam a cargo dos Espíritos Superio­res, convertidos em jograis de vestidura brilhante.
A missão de André Luiz é, porém, a de revelar os tesouros de que somos herdeiros felizes na Eter­nidade, riquezas imperecíveis; em cuja posse jamais entraremos sem a Indispensável aquisição de Sabe­doria e de Amor.
Para isto, não lidamos em milagrosos laboratórios de felicidade improvisada, onde se adquiram dotes de vil preço e ordinárias asas de cera. Somos filhos de Deus, em crescimento. Sela nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas esfe­ras de energias sutis, quais as do plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguirmos de perto, à claridade gloriosa e com passiva do Divino Amor.
A morte a ninguém propiciará passaporte gra­tuito para a ventura celeste. Nunca promoverá com­pulsoriamente homens a anjos. Cada criatura trans-porá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado, e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edifican­te, são característicos imutáveis da Lei, em toda parte.
Ninguém, depois do sepulcro, gozará de um descanso a que não tenha feito jus, porque “o Reino do Senhor não vem com aparências externas”.
Os companheiros que compreendem, na expe­riência humana, a escada sublime, cujos degraus há que vencer a preço de suor, com o proveito das bênçãos celestiais, dentro da prática Incessante do bem, não se surpreenderão com as narrativas do mensageiro interessado no servir por amor. Sabem eles que não teriam recebido o dom da vida para matar o tempo, nem a dádiva da’ fé para confundir os semelhantes, absorvidos, que se acham, na exe­cução dos Divinos Desígnios. Todavia, aos crentes do favoritismo, presos à teia de velhas ilusões, ainda quando se apresentem com os mais respeitáveis tí­tulos, as afirmativas do emissário fraternal provo­carão descontentamento e perplexidade.
É natural, porém: cada lavrador respira o ar do campo que escolheu.
Para todos, contudo, exoramos a bênção do Eterno: tanto para eles, quanto para nós.

EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.

Um livro psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Baixe o livro falado clicando abaixo:
Parte 1.



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

BEZERRA DE MENEZES E O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO




DOMINGO EM SÃO CARLOS


BEZERRA DE MENEZES E O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO"EM BREVE APRESENTAÇÃO DE 16/11/2008 A 20/11/2008


O Cine São Carlos vai exibir, à partir do dia 16 (domingo) até dia 20(quinta-feira) de novembro, o filme "Bezerra de Menezes e o diário de um espírito". As sessões são as 19h30 e 21h30, aos sábados e domingos e de segunda à sexta-feira, às 21h30. A entrada custa R$8,00 a inteira e R$4,00 a meia. Às quartas-feiras a entrada vai custar R$ 3,00. Mais informações pelo telefone: 333307.6006. O Cine São Carlos fica na rua major José Inácio, 2154.

ISSO É DA LEI DE DEUS


Tolera, construindo
Todo o bem que puderes
Não exija dos outros
Dons que ainda te faltam.
Erros nos companheiros
Poderiam ser nossos.
Aceita as provações
Por exames de fé.
Trarás contigo a paz
Que fizeres nos outros.
Temos sempre o que damos.
Isso é a lei de Deus.

Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro - "Tocando o Barco" - EDIÇÃO IDEAL

sábado, 8 de novembro de 2008

DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS


Após a transfiguração, quando Jesus ia em direção à Jerusalém, pelo caminho viu um moço e pediu-lhe que o seguisse. O moço respondeu que iria, mas que primeiro precisava enterrar seu pai, que havia morrido. Jesus retruca ao moço que ele deveria deixar os mortos enterrar os seus mortos e recomendou-lhe que fosse anunciar o Reino de Deus.
Para muitos, isso é um absurdo, e Jesus não teria tido esse diálogo, narrado em Mateus e Lucas. Estariam então errados os evangelistas? O Espiritismo tem uma posição a respeito, que pode, inclusive, ser encontrada no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXIII, intitulado Moral Estranha, nos itens 7 e 8.
Com relação ao tema, é importante atentarmos para o fato de que Jesus não quis dizer que devemos deixar os cadáveres sem sepultura, mas desejou, como sempre, deixar um ensinamento. Por isso, suas palavras têm um sentido mais profundo. Jesus falou em mortos, não em cadáveres, e recomendou a divulgação do Reino de Deus, que é a vida eterna, a vida do espírito, pois a vida na matéria é temporária e serve como etapa para nossa evolução, nosso crescimento espiritual.
Ainda hoje, para todos nós, é difícil vivermos em conformidade com essa crença, pois agimos em nosso dia-a-dia como se tudo acabasse aqui e como se somente a matéria e a vida material tivessem sentido! Sabemo-nos imortais, mas agimos como mortais!
Foi com relação a isso, o alerta de Jesus. Na verdade, ele dividiu a Humanidade em dois grupos: os mortos para a vida espiritual e os vivos para a vida espiritual.
Os mortos para a vida espiritual são como almas mortas em corpos vivos, ou seja, espíritos sem fé, sem esperança no futuro, pobres de sentimento nobres e de virtudes. Para esse grupo, o dia da morte é o fim, é o dia da condenação, da tomada de contato com algo que desconhece e com um momento para o qual não se preparou. Para os vivos, a morte do corpo é a libertação do espírito.
Para os mortos para a vida espiritual, os cerimoniais e as homenagens têm fundamental importância. Esses guardam os objetos que pertenceram aos outros como relíquias, como um “pedaço” daquele que se foi.
Jesus não criticou essa postura que, aliás, até hoje é seguida pela Humanidade, mas ressaltou e recomendou a necessidade de vivermos e valorizarmos a vida do espírito, deixando de nos inquietar com o corpo e as coisas materiais. Além disso, recomendou a divulgação do Reino de Deus, ou seja, que digamos aos outros e demonstremos que a nossa verdadeira pátria não se encontra na Terra, no Plano Material, mas no Plano Espiritual, onde se vive a verdadeira vida.
No dia de hoje, essas palavras de Jesus são muito atuais, ainda, e o Dia de Finados é um exemplo, provando o quanto ainda somos ligados às coisas da matéria, em vez de nos ligarmos às coisas do espírito.
Atenção! Isso não significa que o Espiritismo condena as cerimônias fúnebres ou as visitas aos cemitérios. Para muitos isso ainda é fundamental!
O Espiritismo, mostrando a atualidade dos ensinamentos de Jesus, alerta-nos sobre a importância de cada dia mais nos ligarmos às coisas do espírito, ressaltando que o respeito aos mortos está muito além das cerimônias e das visitas do Dia de Finados. O respeito e as honras estão em nossa postura cotidiana, naquilo que fazemos pelo próximo e na forma como falamos dos que já abandonaram esta roupagem terrestre. De que adianta no Dia de Finados irmos ao cemitério, levarmos flores, se no dia-a-dia falamos mal desse que se foi? Isso é respeito?
Só há uma forma de mostrarmos o nosso respeito: é exercitando o amar ao próximo! Quando aprendermos a amar incondicionalmente, teremos nos desligado das coisas materiais. A partir daí, o enterrar nossos mortos será apenas um ato higiênico, de enterrar cadáveres, que são carne sem vida, e de respeito por um corpo que ajudou um espírito em sua evolução e que agora será desagregado e por isso dispensa cultos e homenagens, pois na essência, que é o espírito, a vida não cessou.
Para a Doutrina Espírita, a morte é uma separação temporária, e a forma ideal de se demonstrar saudades e respeito é com preces fervorosas e bons pensamentos, sem datas marcadas. Essas ações vibram no espaço e levam reconforto até os que deixaram o plano material pela certeza de que não foram esquecidos. Não será também essa uma forma de cumprir a recomendação de Jesus e anunciar o Reino de Deus?
Se ainda temos necessidade de homenagear nossos mortos da forma tradicional, não há problemas, mas vamos procurar mesclar as coisas. Se já não pensamos assim, mas se nossos mortos e outros ainda encarnados necessitam desse tipo de homenagem, vamos respeitá-los, mas sempre procurando mostrar a eles, pelas nossas ações, que a vida material é passageira e que os bens do espírito é que são eternos e devem ser cultivados.
Oremos pelos que se foram, não só amanhã, mas sempre, mas oremos, também, pelos mortos em espírito, para que eles despertem e passem a se dedicar à vida que realmente vale a pena.
- Kátia Penteado (SP)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

BEM-AVENTURADOS OS SIMPLES


E subindo ao monte, diante da multidão, o Cristo, acima de tudo, destacou aqueles que o seguiam, despo­jados da embriaguez gerada pelo vinho da ilusão.
E comoveu-se ao fitá-los...
Sim, todos eles estavam pobres, ainda os de cérebro culto e veste impecável.
Pobres de sutilezas;..
Pobres de artifícios...
Desarmados de poderes terrestres...
Destituídos de ambições humanas...
Enterneceu-se Jesus, compreendendo que somente so­bre eles, espíritos exonerados da mentira e desenfaixados do personalismo inferior, é que poderia edificar as cons­truções iniciais da Boa Nova e situou-os, em primeiro lugar, na glória celeste, proclamando:
— Bem-aventurados os simples de espírito, porque deles é o reino dos Céus... (1)


Pensando neles, os companheiros reencarnados, dos-pretensiosos e sinceros, que desejam aprender com a ver­dade, Valérium escreveu este livro.

Entregando-o, pois, aos amigos de esperança firme e coração singelo, rogamos ao Divino Mestre nos faça a todos também simples, a fim de que nos identifiquemos com a grandeza simples do autor e nos coloquemos, igual­mente, à sombra acolhedora da bem-aventurança..

EMMANUEL
Uberaba, 31 de março de 1962.

(1) No versículo 3, do capítulo 5, do Evangelho segundo Mateus, a palavra do Cristo expressa-se nestes termos: — “Bem­-aventurados os pobres de espírito, por que deles é o reino dos Céus.” — Nota de Emmanuel.

A CONFERÊNCIA


Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório super­lotado, sobraçando pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes, retirou os li­vros e a jarra d’água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfei­tou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.
Logo após, apanhou da sacola diversos “bis­cuits” de inexprimível beleza, representando moti­vos edificantes, e enfileirou-os com graça.
Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, com o assombro de todos, colocou pe­quenina lagartixa num frasco de vidro.
Só então comandou a palavra, perguntando:
— Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembléia respondeu, em vozes discor­dantes:
— Um bicho!
— Um lagarto horrível!
— Uma larva!
— Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:
— Assim é o espírito da critica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi... Vistes apenas a diminuta lagartixa...
E concluiu, sorridente:
— Nada mais tenho a dizer...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

UM BLOG FATÁSTICO


Espetacular blog apresenta vários livros e palestras espíritas em áudio.


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

DEPÓSITO HOSPITALAR


Foi publicada no DIÁRIO OFICIAL em 09/01/02, a


Lei de n° 3.359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internação de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.
Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado ao responsável pela internação.
Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos usuários e a afixarem em local visível a presente lei.
Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
.


*Não deixe de repassar aos seus amigos, parentes, conhecidos, enfim. Uma lei como essa, que deveria ser divulgada pelos próprios hospitais, está praticamente escondida! E isso vem desde 2002. Estamos em 2008!