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domingo, 21 de dezembro de 2008

NATAL 2008


Para baixar as fotos da entrega de presentes de Natal, ocorrida em 20.12.2008, clique aqui.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O IRMÃO DO CAMIINHO


Simeão era muito moço ainda
Quando escutou a história de Jesus
E, acendendo esperanças na alma linda
Inflamou-se de fé, amor e luz...

Morando numa choça da montanha
Junto de antiga estrada, sem vizinho,
Era a bondade numa vida estranha,
O amigo dedicado aos irmãos do caminho.

Lia os ensinamentos do Senhor,
Mas afirmava precisar
De ação que lhe exprimisse o grande amor
Na fé que decidira praticar.

Na pequena morada, pobre e agreste,
Cavou no solo um poço... Água de mina,
Que ele, olhos em luz e sorriso na face
Oferecia a quem passasse
Por lembrança de paz da Bondade Divina...

Simeão alcançara os oitenta janeiros,
Trabalhando e servindo dia a dia,
Sem quaisquer outros companheiros
Que não fossem viajantes
A pedirem pousada, companhia,
Uma noite de paz ou um copo de água fria.

Alta noite, uma voz chamou, baixinho:
-"Simeão, Simeão!... Meu irmão do caminho!..."
-"Quem sois vós?" Respondeu o interpelado.
-"Um peregrino desacompanhado...
Rogo pousada, irmão!" -Chamou o forasteiro.
Ergueu-se devagar o cansado hospedeiro,
Fez luz, abriu a porta.
Mas o vento avançou a chama semi-morta.

-"Entrai!..." disse o velhinho.-"Agora sei que não estou sozinho."

O velhinho, entre passos mal firmados,
Sempre movimentando a luz acesa,
Trouxe a bacia de água morna e leve
Mergulhando-lhe os pés ensangüentados...
Ao ver-lhe os dedos maltratados,
Disse ao viajor, tomado de surpresa:
-"Quanto sangue verteis!... Como tendes andado!...
Deu-lhe o estranho viajante esta resposta leve:
-"Deus te abençoe, amigo, a assistência bem-vinda!...
creio que devo andar por muito tempo ainda!..."

De joelhos, Simeão,
Em lhe lavando os pés com infinito carinho,
A refletir nas pedras do caminho,
Ao lhe tocar nas crostas das feridas
A fim de removê-las,
Viu as chagas abertas
Eram duas estrelas...
O velhinho assombrado
Buscou fitar-lhe as mãos com ternura e respeito
E viu que estavam nelas
Grandes marcas da cruz, luminosas e belas,
Ampliando o fulgor que lhe envolvia o peito...
Ele grita, chorando de alegria:
-"Jesus!... Sois vós Jesus?!..."
E o Senhor, levando as mãos em luz,
Disse, abraçando o ancião:
-"Vem a mim, Simeão,
É chegado o teu dia
De repouso e de luz no Mais Além..."

Simeão esqueceu a velhice e o cansaço
E pousou a cabeça em seu regaço...

Depois do amanhecer, outros viajantes
Chegaram como dantes,
Pedindo água, descanso, reconforto,
Mas viram que Simeão o irmão do caminho
De joelhos, para, ali sozinho,
Muito embora sorrisse, estava morto...
Maria Dolores, psicografada por Francisco Cândido Xavier.

Uma das mais belas mensagens de Natal.

domingo, 14 de dezembro de 2008

TRES ESPÍRITOS DO NATAL

Conta a história de Ebenezer Scrooge, um velho egoísta e avarento que não tinha limites para sua ganância e desprezava sentimentos como amor, amizade e generosidade.


Até que, em uma véspera de Natal, ele foi visitado pelos Três Espíritos do Natal, que o fizeram compreender qual seria o seu destino final se ele não mudasse suas ações.





O Livro falado, com a denominação CONTOS DE NATAL, poderá ser baixado do site www.111dicas.com.br e a senha é PRESENTE87654.

A capa acima é da edição da Editora "O CLARIM". Mas há uma outra publicação, cuja capa foi editada diferente.


O autor Charles Dickens, segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, cujo nome completo é Charles John Huffam Dickens (Portsmouth, 7 de Fevereiro de 18129 de Junho de 1870), que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua actividade literária, não foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.
Entre os seus maiores clássicos podemos destacar "Copperfield"e "Oliver Twist"

Charles Dickens na sua juventude.
Dickens nasceu em uma sexta-feira na cidade de Moure ( condado de Hampshire, Inglaterra), filho de John Dickens, funcionário perdulário da Armada, e de sua esposa Elizabeth Barrow. Quando fez cinco anos, a família mudou-se para Chatham, no condado de Kent.
Descrever-se-ia a si mesmo, mais tarde, como uma criança não particularmente muito mimada. Ensinado por sua mãe, passava muito do seu tempo a ler infindavélmente – e, com especial devoção as novelas picarescas de Tobias Smollett e Henry Fielding. Entre os livros da sua infância encontravam-se também obras de Daniel Defoe, Goldsmith, bem como o "Dom Quixote", "Gil Blas" e "As Mil e uma noites". A sua memória fotográfica serviria, mais tarde, para conceber as suas personagens e enredos ficcionais, baseando-se muito nas pessoas e acontecimentos que foram marcando a sua vida.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

OS INFORTÚNIOS OCULTOS


4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres.


Mas, a par desses desastres gerais, há milharesde desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem.


Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabedescobrir, sem esperar que peçam assistência.


Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?


Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente.


Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças.


À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos.

E que ela vai acalmar ali todas asdores.

Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar.

O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da família.

Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta.

Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranqüilizá-lo sobre a sorte da família.

No canto da rua, uma carruagem a espera,verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita.

Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens.

Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia.

Qual o seu nome?

Onde mora?

Ninguém o sabe.

Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação.

A noite, um concerto de benções se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje?
Para não insultar a miséria com o seu luxo.
Por que se faz acompanhar da filha?
Para que aprenda como se deve praticar a beneficência.
A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: "Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu?
Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito?
Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso?

Não é justo.

Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa.

Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou.

É espírita ela? Que importa! Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência.
Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos.
Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. "Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém."

Falava assim Jesus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CRÔNICA DO NATAL



Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria enfim...
Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do Povo Escolhido.
Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo.
Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egito.
Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da suspirada reforma...
E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor.
Castiçais de ouro e prata eram burilados em Cesaréia, tapetes primorosos eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros eram trazidos de remotos rincões da Pérsia... Negociantes habituados à cobiça cediam verdadeiras fortunas ao Templo de Jerusalém, após ouvirem as predições dos sacerdotes, e filhos tostados do deserto vinham de longe trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam formar nas homenagens ao Celeste Renovador.
Tudo era febre de expectação e ansiedade.
Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o regozijo esperado.
Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite.
Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia... Uma estrela estranha rutila no firmamento.
O Enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz.
Milícias angelicais rejubilam-se em pleno céu...
Mas nem príncipes, nem doutores, nem sábios e nem poderosos da Terra lhe assistem a consagração comovente e sublime.
São pastores humildes que se aproximam, estendendo-lhe os braços.
Camponeses amigos trazem-lhe peles surradas.
Mulheres pobres entregam-lhe gotas de leite alvo.
E porque as vozes do Céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam eles também...
- "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os Homens!..."
Ali, na estrebaria singela, estão Ele e o povo...
E o povo com Ele inicia uma nova era...
......................................................
É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o Rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.
Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela.
Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia...
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.
Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, sutil:
- Jesus nasceu! Jesus nasceu!...
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Antologia Mediúnica do Natal. Ditado pelo Espírito Irmão X. Capítulo 47. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

sábado, 22 de novembro de 2008

FILHOS DO PEREGRINO - LOCALIZAÇÃO


NO MUNDO MAIOR - Livro falado


Na jornada evolutiva

Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, emandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades ameericanas, de ve­lhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos ...
Raros viveram nos montes da sublimação, vin­culados aos deveres nobilitantes. A maioria cons­titui-se de menores de espírito, em luta pela ou­torga de títulos que lhes exaltem a personalidade. Não chegaram a ser homens completos. Atraves­saram o “mare magnum” da humanidade em con­tínua experimentação. Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando volunta­riamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita con­dição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se com penetrarem das próprias faltas, esperan­do um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros. Quando perdi­dos nos intrincados meandros do materialismo cego, fiavam, sem justificativa, que no túmulo se lhes encerraria a memória; e, se filiados a escolas reli­giosas, raros excetuados, contavam, levianos e incon­seqüentes, com privilégios que jamais nada fizeram por merecer.
Onde albergar a estranha e infinita caravana? como designar a mesma estação de destino a viajan­tes de cultura, posição e bagagem tão diversas?
Perante a Suprema Justiça, o malgache e o inglês fruem dos mesmos direitos. Provavelmente, porém, estarão distanciados entre si, pela conduta Individual, diante da Lei Divina, que distingue, in­variavelmente, a virtude e o crime, o trabalho e a ociosidade, a verdade e a simulação, a boa vontade e a indiferença. Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos.
Como avaliar por bitola única recipientes hete­rogêneos? Considerando, porém, nossa origem co­mum, não somos todos filhos do mesmo Pai? E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinqüentes, se o dicionário divino inscreve a letras de logo as palavras “regeneração”, “amor” e “mise­ricórdia”? Determinaria o Senhor o cultivo compul­sório da esperança entre as criaturas, ao passo que Ele mesmo, de Sua parte, desesperaria? Glorificaria a boa vontade, entre os homens, e conservar-se-ia no cárcere escuro da negação? O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebi­do no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que exter­mina o próximo à metralhadora? estariam ambos preparados ao ingresso definitivo no paraíso de bem-aventurança infindável tão sÔmente pelo ba­tismo simbólico ou graças a tardio arrependimento no leito de morte?
A lógica e o bom-senso nem sempre se com­padecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por im­posição de dogmas estatuídos de artifício. E, se mera obra de arte humana, cujo termo é a bolorenta placidez dos museus, exige a paciência de anos para ser empreendida e realizada, que dizer da obra sublime do aperfeiçoamento da alma, destinada a glórias imarcescíveis?
Vários companheiros de ideal estranham a co­operação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das esferas mais próximas ao comum dos mortais.
Iludidos na teoria do menor esforço, inexistente nos círculos elevados, contavam com preeminência pessoal, sem nenhum testemunho de serviço e dis­tantes do trabalho digno, em um céu de gozos con­templativos, exuberante de conforto melifico. Pre­feririam a despreocupação das galerias, em beatitude permanente, onde a grandeza divina se limitaria a prodigioso. espetáculos, cujos números mais sur­preendentes estariam a cargo dos Espíritos Superio­res, convertidos em jograis de vestidura brilhante.
A missão de André Luiz é, porém, a de revelar os tesouros de que somos herdeiros felizes na Eter­nidade, riquezas imperecíveis; em cuja posse jamais entraremos sem a Indispensável aquisição de Sabe­doria e de Amor.
Para isto, não lidamos em milagrosos laboratórios de felicidade improvisada, onde se adquiram dotes de vil preço e ordinárias asas de cera. Somos filhos de Deus, em crescimento. Sela nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas esfe­ras de energias sutis, quais as do plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguirmos de perto, à claridade gloriosa e com passiva do Divino Amor.
A morte a ninguém propiciará passaporte gra­tuito para a ventura celeste. Nunca promoverá com­pulsoriamente homens a anjos. Cada criatura trans-porá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado, e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edifican­te, são característicos imutáveis da Lei, em toda parte.
Ninguém, depois do sepulcro, gozará de um descanso a que não tenha feito jus, porque “o Reino do Senhor não vem com aparências externas”.
Os companheiros que compreendem, na expe­riência humana, a escada sublime, cujos degraus há que vencer a preço de suor, com o proveito das bênçãos celestiais, dentro da prática Incessante do bem, não se surpreenderão com as narrativas do mensageiro interessado no servir por amor. Sabem eles que não teriam recebido o dom da vida para matar o tempo, nem a dádiva da’ fé para confundir os semelhantes, absorvidos, que se acham, na exe­cução dos Divinos Desígnios. Todavia, aos crentes do favoritismo, presos à teia de velhas ilusões, ainda quando se apresentem com os mais respeitáveis tí­tulos, as afirmativas do emissário fraternal provo­carão descontentamento e perplexidade.
É natural, porém: cada lavrador respira o ar do campo que escolheu.
Para todos, contudo, exoramos a bênção do Eterno: tanto para eles, quanto para nós.

EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.

Um livro psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Baixe o livro falado clicando abaixo:
Parte 1.



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

BEZERRA DE MENEZES E O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO




DOMINGO EM SÃO CARLOS


BEZERRA DE MENEZES E O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO"EM BREVE APRESENTAÇÃO DE 16/11/2008 A 20/11/2008


O Cine São Carlos vai exibir, à partir do dia 16 (domingo) até dia 20(quinta-feira) de novembro, o filme "Bezerra de Menezes e o diário de um espírito". As sessões são as 19h30 e 21h30, aos sábados e domingos e de segunda à sexta-feira, às 21h30. A entrada custa R$8,00 a inteira e R$4,00 a meia. Às quartas-feiras a entrada vai custar R$ 3,00. Mais informações pelo telefone: 333307.6006. O Cine São Carlos fica na rua major José Inácio, 2154.

ISSO É DA LEI DE DEUS


Tolera, construindo
Todo o bem que puderes
Não exija dos outros
Dons que ainda te faltam.
Erros nos companheiros
Poderiam ser nossos.
Aceita as provações
Por exames de fé.
Trarás contigo a paz
Que fizeres nos outros.
Temos sempre o que damos.
Isso é a lei de Deus.

Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro - "Tocando o Barco" - EDIÇÃO IDEAL

sábado, 8 de novembro de 2008

DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS


Após a transfiguração, quando Jesus ia em direção à Jerusalém, pelo caminho viu um moço e pediu-lhe que o seguisse. O moço respondeu que iria, mas que primeiro precisava enterrar seu pai, que havia morrido. Jesus retruca ao moço que ele deveria deixar os mortos enterrar os seus mortos e recomendou-lhe que fosse anunciar o Reino de Deus.
Para muitos, isso é um absurdo, e Jesus não teria tido esse diálogo, narrado em Mateus e Lucas. Estariam então errados os evangelistas? O Espiritismo tem uma posição a respeito, que pode, inclusive, ser encontrada no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXIII, intitulado Moral Estranha, nos itens 7 e 8.
Com relação ao tema, é importante atentarmos para o fato de que Jesus não quis dizer que devemos deixar os cadáveres sem sepultura, mas desejou, como sempre, deixar um ensinamento. Por isso, suas palavras têm um sentido mais profundo. Jesus falou em mortos, não em cadáveres, e recomendou a divulgação do Reino de Deus, que é a vida eterna, a vida do espírito, pois a vida na matéria é temporária e serve como etapa para nossa evolução, nosso crescimento espiritual.
Ainda hoje, para todos nós, é difícil vivermos em conformidade com essa crença, pois agimos em nosso dia-a-dia como se tudo acabasse aqui e como se somente a matéria e a vida material tivessem sentido! Sabemo-nos imortais, mas agimos como mortais!
Foi com relação a isso, o alerta de Jesus. Na verdade, ele dividiu a Humanidade em dois grupos: os mortos para a vida espiritual e os vivos para a vida espiritual.
Os mortos para a vida espiritual são como almas mortas em corpos vivos, ou seja, espíritos sem fé, sem esperança no futuro, pobres de sentimento nobres e de virtudes. Para esse grupo, o dia da morte é o fim, é o dia da condenação, da tomada de contato com algo que desconhece e com um momento para o qual não se preparou. Para os vivos, a morte do corpo é a libertação do espírito.
Para os mortos para a vida espiritual, os cerimoniais e as homenagens têm fundamental importância. Esses guardam os objetos que pertenceram aos outros como relíquias, como um “pedaço” daquele que se foi.
Jesus não criticou essa postura que, aliás, até hoje é seguida pela Humanidade, mas ressaltou e recomendou a necessidade de vivermos e valorizarmos a vida do espírito, deixando de nos inquietar com o corpo e as coisas materiais. Além disso, recomendou a divulgação do Reino de Deus, ou seja, que digamos aos outros e demonstremos que a nossa verdadeira pátria não se encontra na Terra, no Plano Material, mas no Plano Espiritual, onde se vive a verdadeira vida.
No dia de hoje, essas palavras de Jesus são muito atuais, ainda, e o Dia de Finados é um exemplo, provando o quanto ainda somos ligados às coisas da matéria, em vez de nos ligarmos às coisas do espírito.
Atenção! Isso não significa que o Espiritismo condena as cerimônias fúnebres ou as visitas aos cemitérios. Para muitos isso ainda é fundamental!
O Espiritismo, mostrando a atualidade dos ensinamentos de Jesus, alerta-nos sobre a importância de cada dia mais nos ligarmos às coisas do espírito, ressaltando que o respeito aos mortos está muito além das cerimônias e das visitas do Dia de Finados. O respeito e as honras estão em nossa postura cotidiana, naquilo que fazemos pelo próximo e na forma como falamos dos que já abandonaram esta roupagem terrestre. De que adianta no Dia de Finados irmos ao cemitério, levarmos flores, se no dia-a-dia falamos mal desse que se foi? Isso é respeito?
Só há uma forma de mostrarmos o nosso respeito: é exercitando o amar ao próximo! Quando aprendermos a amar incondicionalmente, teremos nos desligado das coisas materiais. A partir daí, o enterrar nossos mortos será apenas um ato higiênico, de enterrar cadáveres, que são carne sem vida, e de respeito por um corpo que ajudou um espírito em sua evolução e que agora será desagregado e por isso dispensa cultos e homenagens, pois na essência, que é o espírito, a vida não cessou.
Para a Doutrina Espírita, a morte é uma separação temporária, e a forma ideal de se demonstrar saudades e respeito é com preces fervorosas e bons pensamentos, sem datas marcadas. Essas ações vibram no espaço e levam reconforto até os que deixaram o plano material pela certeza de que não foram esquecidos. Não será também essa uma forma de cumprir a recomendação de Jesus e anunciar o Reino de Deus?
Se ainda temos necessidade de homenagear nossos mortos da forma tradicional, não há problemas, mas vamos procurar mesclar as coisas. Se já não pensamos assim, mas se nossos mortos e outros ainda encarnados necessitam desse tipo de homenagem, vamos respeitá-los, mas sempre procurando mostrar a eles, pelas nossas ações, que a vida material é passageira e que os bens do espírito é que são eternos e devem ser cultivados.
Oremos pelos que se foram, não só amanhã, mas sempre, mas oremos, também, pelos mortos em espírito, para que eles despertem e passem a se dedicar à vida que realmente vale a pena.
- Kátia Penteado (SP)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

BEM-AVENTURADOS OS SIMPLES


E subindo ao monte, diante da multidão, o Cristo, acima de tudo, destacou aqueles que o seguiam, despo­jados da embriaguez gerada pelo vinho da ilusão.
E comoveu-se ao fitá-los...
Sim, todos eles estavam pobres, ainda os de cérebro culto e veste impecável.
Pobres de sutilezas;..
Pobres de artifícios...
Desarmados de poderes terrestres...
Destituídos de ambições humanas...
Enterneceu-se Jesus, compreendendo que somente so­bre eles, espíritos exonerados da mentira e desenfaixados do personalismo inferior, é que poderia edificar as cons­truções iniciais da Boa Nova e situou-os, em primeiro lugar, na glória celeste, proclamando:
— Bem-aventurados os simples de espírito, porque deles é o reino dos Céus... (1)


Pensando neles, os companheiros reencarnados, dos-pretensiosos e sinceros, que desejam aprender com a ver­dade, Valérium escreveu este livro.

Entregando-o, pois, aos amigos de esperança firme e coração singelo, rogamos ao Divino Mestre nos faça a todos também simples, a fim de que nos identifiquemos com a grandeza simples do autor e nos coloquemos, igual­mente, à sombra acolhedora da bem-aventurança..

EMMANUEL
Uberaba, 31 de março de 1962.

(1) No versículo 3, do capítulo 5, do Evangelho segundo Mateus, a palavra do Cristo expressa-se nestes termos: — “Bem­-aventurados os pobres de espírito, por que deles é o reino dos Céus.” — Nota de Emmanuel.

A CONFERÊNCIA


Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório super­lotado, sobraçando pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes, retirou os li­vros e a jarra d’água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfei­tou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.
Logo após, apanhou da sacola diversos “bis­cuits” de inexprimível beleza, representando moti­vos edificantes, e enfileirou-os com graça.
Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, com o assombro de todos, colocou pe­quenina lagartixa num frasco de vidro.
Só então comandou a palavra, perguntando:
— Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembléia respondeu, em vozes discor­dantes:
— Um bicho!
— Um lagarto horrível!
— Uma larva!
— Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:
— Assim é o espírito da critica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi... Vistes apenas a diminuta lagartixa...
E concluiu, sorridente:
— Nada mais tenho a dizer...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

UM BLOG FATÁSTICO


Espetacular blog apresenta vários livros e palestras espíritas em áudio.


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

DEPÓSITO HOSPITALAR


Foi publicada no DIÁRIO OFICIAL em 09/01/02, a


Lei de n° 3.359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internação de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.
Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado ao responsável pela internação.
Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos usuários e a afixarem em local visível a presente lei.
Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
.


*Não deixe de repassar aos seus amigos, parentes, conhecidos, enfim. Uma lei como essa, que deveria ser divulgada pelos próprios hospitais, está praticamente escondida! E isso vem desde 2002. Estamos em 2008!

domingo, 26 de outubro de 2008

Provérbios de Salomão


1
O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
2
Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3
O SENHOR não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos.
4
O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5
O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6
Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.
7
A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
8
O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios ficará transtornado.
9
Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
10
O que acena com os olhos causa dores, e o tolo de lábios ficará transtornado.
11
A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.
12
O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
13
Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14
Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
15
Os bens do rico são a sua cidade forte, a pobreza dos pobres a sua ruína.
16
A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.
17
O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro.
18
O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que divulga má fama é um insensato.
19
Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.
20
Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.
21
Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento.
22
A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
23
Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria. 24
Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.
25
Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.
26
Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27
O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.
28
A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá.
29
O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos, mas ruína para os que praticam a iniqüidade.
30
O justo nunca jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a terra.
31
A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.
32
Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades

DEUS ESTÁ...


2.
Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!
Jamais você está desamparado.
Nunca está só.
Não permita que a mágoa o perturbe: procure manter-se calmo, para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.
Assim poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.

sábado, 25 de outubro de 2008

Não Critique!


*
Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.
A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

3S SERVIÇOS DE CONDENSADORES


3S SERVIÇOS DE CONDENSADORES E ARAMADOS EM GERAL.

AV. ITALO PAINO, 610 - JARDIM HICARE

FONE 16 33612590. SÃO CARLOS SP

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

50 ANOS DEPOIS

Psicografado por Francisco Cândido Xavier .

Romance transcorrido por volta do ano de 131 DC, que descreve as lutas do senador Públio Lentulus do romance "Há Dois Mil Anos".

Neste romance Emmanuel conta-nos uma história ligada ao Cristianismo do século II. Nele, alguns personagens do livro "Há Dois Mil Anos" voltam à jornada terrena vivenciando, de modo claro, a lei de causa e efeito.

Um dos personagens centrais daquela obra, o Senador Públio Lentulus, apresenta-se nesta em uma nova roupagem, encarnado como um escravo: Nestório. Esse escravo mostra, na sua volta a Terra, uma postura mais humilde, agora numa categoria que seu coração orgulhoso havia espezinhado na existência anterior.


A misericórdia do Senhor permite-lhe reparar, na personalidade de Nestório, os desmandos e as arbitrariedades cometidas no passado, quando, investido do poder público, supunha, em sua vaidade, guardar todos os direitos e poderes em suas mãos.

O personagem central deste livro é, no entanto, uma mulher, Célia. Coração sublime, cujo heroísmo divino foi, no dizer de Emmanuel, uma luz acesa na estrada de numerosos espíritos amargurados e sofredores.

Ela entendeu e viveu a lição de Jesus no transcurso doloroso de sua existência.

livro em pdf - 1569 KB. Para baixar, clique aqui.
livro falado - novela 186,229 MB. Para baixar, clique aqui.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A POMPÉIA OFERECE PARA O CRISTIANO


DESEJO A VOCÊ

Existem poemas que demonstram grandiosa beleza e a profunda sensibilidade de seus autores. Dentre eles existe um que diz o seguinte:
Desejo, primeiro, que você ame, e que, amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que, esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.
Desejo, por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa. Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga Isso é meu, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

* * *
Muitas vezes, desejamos que a vida seja feita apenas de coisas que nos parecem agradáveis, esquecidos de que são os obstáculos que nos fortalecem e nos fazem evoluir.
São as responsabilidades que nos pesam aos ombros que nos mantêm com os pés no chão, e as forças contrárias servem de testes para nossa resistência.
Assim sendo, só podemos avaliar o valor das circunstâncias pelas lições que nos deixam depois que passam.
Pensemos nisso!


Redação do Momento Espírita, com base em poema do jornalista Sérgio Jockymann, disponível no site:http://www.nossosaopaulo.com.br/reg_sp/politicos/b_sergiojockyman.htm; Disponível no CDMomento Espírita, Coletânea v. 8 e 9, ed. Fep.Em 26.05.2008. www.momento.com.br suporte@momento.com.br

MUSICAL SOBRETONS


MOMENTO ESPÍRITA

Esta página contém tudo o que se pode pensar de bom em matéria de mensagens. Um passeio por ela traduz um trato na cultura e no engrandecimento moral.

COZINHA ARTEZANAL


A cozinha da SEOB - Sociedade Espírita Obreiros do Bem é especializada em pratos light, massas frescas e recheadas, carnes, frangos, salgados especiais, doces caseiros, pão caseiro e patês.
Funciona de segunda a sexta, das 08h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.
São produtos artezanais de ótima qualidade.. As encomendas poderão ser feitas pelo telefone (16) 3372 8739. Ou então na Rua Padre Teixeira, 1806 - São Carlos SP.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ORAÇÃO DIANTE DA PALAVRA


Senhor!
Deste-me a palavra por semente de luz.
Auxilia-me a cultivá-la.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure, induze-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.

Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Caminho Espírita" - EDIÇÃO IDE

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

31a. FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA



04 A 18 DE OUTUBRO DE 2008
DAS 08:00 ÀS 22:30 Horas
PRAÇA XV DE NOVEMBRO
PROMOÇÃO: USE SÃO CARLOS

terça-feira, 16 de setembro de 2008

HOSPITAL MAÇÔNICO - TRANSPLANTE DE CÓRNEAS


O JORNAL DA REDE GLOBO MOSTROU UMA REPORTAGEM SOBRE O HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA . * .

ESSE HOSPITAL É DA MAÇONARIA, SEM FINS LUCRATIVOS.

ELE É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA REALIZAR CERCA DE TREZENTOS TRANSPLANTES DE CÓRNEAS POR MÊS, POIS HÁ UM ESTOQUE DE CÓRNEAS SUFICIENTE PARA A REALIZAÇÃO DOS MESMOS.
ENTRETANTO, ESSE HOSPITAL ESTÁ REALIZANDO SOMENTE CERCA DE CENTO E VINTE TRANSPLANTES POR MÊS, DEVIDO A FALTA DE PACIENTES. AS CÓRNEAS NÃO UTILIZADAS ESTÃO SENDO JOGADAS FORA POR PASSAREM DO TEMPO DE UTILIZAÇÃO / VALIDADE !
PEÇO A TODOS QUE POR VENTURA TENHAM CONHECIMENTO DE ALGUÉM QUE ESTEJA NA FILA DO TRANSPLANTE AGUARDANDO UM DOADOR, INFORME ESSA PESSOA PARA QUE ENTRE EM CONTATO COM O HOSPITAL OFTALMOLOGICO DE SOROCABA -SP - BRASIL TELEFONE - (15) 3212-7009 - DE 2ª A 6ª FEIRA

ATENCIOSAMENTE, DR. EDUARDO BEZERRA -MÉDICO

VOCÊ PODE NÃO ESTAR PRECISANDO, MAS SEMPRE HÁ ALGUÉM NECESSITANDO.

PAULO: O EMISSÁRIO

AVI
Tamanho do arquivo: 93 MB

Descrição: Paulo.o.Emissario (Dublado).

BY.MARCIUSS.www.therebels.com.br.rmvb





Sinopse:

Ele virou o mundo de cabeça para baixo. O maior missionário da história e toda a sua rica herança em testemunho vivo de dedicação e submissão à fé cristã. Os principais episódios da sua vida desde a sua conversão, as viagens missionárias, a manifestação dos seus dons, as cartas às igrejas, suas prisões e o "encerramento de sua carreira". A sua vida transformou o mundo antigo e continua confrontando o mundo de hoje.

Título Original: The Emissary
Tempo: 50 minutos
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2007
Recomendação: 12 anos
Região do DVD: Região 4
Idiomas / Sistema de Som: Português - Inglês - Formatos de Tela: Widescreen

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CORAL ESPÍRITA


10 DE SETEMBRO


ACREDITAR

Quando as vantagens do mundo
Os teus olhos claros não puderem mais ver
Quando um parente, um amigo,
Pela porta da morte se afastar de você
Quando te sentires sozinho
E o abandono que fere se apossar de você
Alma querida, confia...
Jesus está contigo te fazendo entender
E acreditar numa vida mais bela
Onde o dom que mais vale
É o dom de viver
É acreditar que Jesus é conosco
Que existe um mundo novo
Que o calvário é um renascer.
Hercules Bruno

Baixe a melodia em MP3.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

MÉTODO INFALÍVEL

Aproxime-se mais.
Tente sentir do que um abraço é capaz.
Quando bem apertado,
ele ampara tristezas,
sustenta lágrimas,
combate incertezas,
põe a nostalgia de lado.


É até capaz de amenizar o medo.
Se for cheio de ternura,
ele guarda segredos
e jura cumplicidade.

Um abraço amigo de verdade
divide alegrias
e se apraz em comemorações.

Abraços são pequenas orações
de fé, de força e energia.

Olhe para o lado:
há sempre alguém que quer ser abraçado
e não tem coragem de dizer.

Enlace-o.
O pior que pode acontecer
é ganhar de volta um sorriso de carinho
ou quem sabe, uma palavra sincera.

Você vai descobrir que ninguém está sozinho,
e que a vida pode ser um eterno céu de primavera.

Com esse gesto de carinho, que é o abraço, Jesus espera de todos nós um ano de trabalho e dedicação, construção e esforço, na certeza de que, embora erros fracassos, somente a perseverança no bem nos dará coragem, paciência e compreensão, para prosseguirmos no longo caminho do encontro com Deus.

Um abraço carinhoso.

CLAUDEMAR APARECIDO BONORA

CARTA A JESUS





Meu Mestre e Senhor Jesus.
Louvado seja o teu santo Espírito!
Nos momentos penosos da minha vida tenho-me apegado contigo e nunca deixei de merecer a Tua misericórdia.

Nos momentos de alegria e abundância da minha vida, nunca deixei de render graças e cantar louvores ao teu incomparável Espírito.

Ajuda-me Senhor, nas minhas deficiências, preenche as minhas falhas, enche os meus claros com o Teu beneplácito e não permitas que pelos meus defeitos seja a Tua Doutrina escandalizada e a Tua palavra maculada.

Sou seu discípulo e te amo como o cão fiel ama ao seu dono. Sou criança ignorante. Tem compaixão de mim!

Abençoa a todos os Espíritos, meus irmãos, que me sustentam e dá-lhes forças para que operem comigo o Teu amor.

Louvado seja Deus, o nosso Pai Celestial a quem conheço Senhor, por Teu intermédio e a quem amo e adoro, se guardo o Teu preceito.

Cairbar Schutel
22:00 de 19/03/1936

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

DR. BEZERRA DE MENEZES Resumo


Apresentação em slides (Power Point) , contendo resumo da vida do Doutor Bezerra de Menezes - O Médico dos Pobres. Para baixar, clique aqui.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

BOLOS, DOCES E SALGADOS


Bolos, doces e salgados para festas e eventos diversos, poderão ser encomendados com a Néia, pelos telefones 9781 7724 ou 9152 4646. Pode ainda ser na Rua Padre Teixeira, 2280, defronte o Jaú Serve.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

BEZERRA DE MENEZES


Neste mes de agosto é comemorado o aniversário de nascimento de Bezerra de Menezes, também conhecido como "O Médico dos Pobres". Batalhador em favor dos pobres e do Espiritismo, foi e ainda é (no plano espiritual), um grande protetor dos necessitados. Colhemos na Internet ( Associação Médico Espírita do Brasil ) a sua biografia e a convertemos em áudio, resultando dez capítulos que somam aproximadamente quarenta e um minutos. Para baixar este arquixo, basta clicar aqui.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ORAÇÃO PELOS PAIS


Senhor, agradeço-te pelo pai que me deste e que tanto admiro.

Faze que o ame sempre e que ele se sinta amado.

Concede-lhe muitas alegrias e que eu nunca me torne um peso para ele.

Ajuda-me a adivinhar suas horas de cansaço e de preocupações, e então que eu seja para ele um CIRINEU.

Não deixes, Senhor, que os desenganos o abatam ou o desânimo o domine.

Ajuda-o a enfrentar com renovada coragem, suas responsabilidades e a se desincumbir delas do melhor modo possível.

Que ele seja firme e severo quando necessário, sem deixar de ser bom.

Que ele não se perca na impaciência, mas saiba perdoar minhas fraquezas.

Que eu não repare, Senhor, em seus defeitos, mas em suas qualidades, e que eu não apenas admire seus bons exemplos, mas os imite.

Conserva-o, ó DEUS, em Teu amor.Que nossa família, mesmo estando separada, receba Tua benção para viver unida no Céu, cantando o Teu nome, ó Pai dos pais.

PIEDADE FRATERNAL




Perfeitamente natural é o sentimento de compaixão pelos que padecem aflições inominadas no carreiro das provações humanas.

A dor, mercadejando os interêsses aflitivos, convoca as atenções para as feridas que expõe no corpo dilacerado dos que lhes caem nas malhas, esperando socorro.

Lágrimas copiosas, gritando misericórdia aos ouvidos atentos à musicalidade dos sofrimentos, aguardam o lenço que lhes enxuguem tôdas as expressões de infortúnio.


Soledade falando baixinho à necessidade de um braço amigo, de uma companhia discreta e de um auxílio, em forma de migalha de entendimento a fim de diminuir o abismo do vazio interior.

Viuvez e orfandade apresentando angústias indescritíveis na expectativa de compreensão, de modo a tornar menos ácido o cálice horrendo de desespêro e de mágoa.


* * *
A piedade fraternal, que é o amor em comêço, filha dileta da caridade excelsa, logo descobre como co-participar de todo êsse triste festival de angustias no cenário desolador das dores humanas.

No entanto, mui difícil é a dádiva da piedade fraternal, à presunção, à soberbia.

Pelas características de que se revestem, o presunçoso e o soberbo, a ira nos que o cercam é o primeiro sentimento que investe promovendo reações imediatas às suas atitudes ferintes.

Ao lado do ingrato assinalado pelo esquecimento de todo o bem que recebeu, a atitude próxima é a da revolta que assoma no coração generoso do doador, agora cioso por um pronto desforço.

A agressividade desta ou daquela natureza compõe naturalmente um quadro de reações que o instinto engendra, oscilando entre a perspicácia da contrariedade ao azedume cruel do ódio que conseguem, não poucas vêzes, roubar a paz tisnando a lucidez dos que lhe são vítimas indefesas.

Piedade, piedade para os maus, os ingratos, os soberbos, os cruéis porque são possivelmente membros de um organismo social dos mais doentes, porquanto ignoram o câncer que os vitima por dentro, mais próximos do aniquilamento da vaidade do que êles próprios supõem.

O sofrimento resignado nos compunge, a dor discreta nos comove, as lágrimas em silêncio nos chamam à compaixão, mas, é piedade também o ato de paciência ao lado do rebelde, do conduzido pelo corcel fogoso das paixões arbitrárias que nos humilha e nos aguilhoa, zombando muitas vêzes do nosso valor, por ignorância total da infelicidade que portam consigo.

A piedade é um sentimento multiface, que todos devemos agasalhar no coração.

Como é verdade que Jesus se compadeceu da pobre mulher surpreendida em adultério, que ignorava a sandice atormentadora e a obsessão de que era objeto, convém não esqueçamos que ante a surra da ingratidão geral que o levou à Cruz, o seu último pensamento e suas últimas palavras foram a rogativa ao Pai para que perdoasse os crucificadores e os traidores, pois que êles não sabiam o que estavam a fazer, ensinando com a eloqüência do exemplo a mais sublime página de piedade fraternal, que continua qual luminoso roteiro para o homem através dos tempos sem fim, até o dia em que seja possível a perfeita fraternidade Universal.


*
“Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus”.

Mateus: capítulo 6º, versículo 1.


*
“Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado”.

Capítulo 23º — Item 16, parágrafo 2.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O MUNDO DE FRANCISCO DE ASSIS

Belíssimo livro contando a história de Francisco de Assis, psicografado por Ariston S. Teles.
Aqui voce poderá baixá-lo em áudio e ouvi-lo em 33 capítulos, sendo o último deles a Oração de São Francisco. Download.

BREVE BIOGRAFIA


Francisco nasceu na cidade italiana de Assis em 1182 e desencarnou lá nas proximidades, no bosque da Porciúncula, em 1226.
Seus pais chamavam-se Pietro Bernardone e Pica Bernardone.
Ele, alto comerciante detecidos; ela, alma sensível e mansa, dedicava-se aos labores domésticos.
Ele era a personificaçãodo vendaval, enquanto a esposa lembrava a brisa.
Nessa época a Itália tinha grande destaque, sobretudo pelo fato de centralizar, como ainda hoje ocorre, o movimento católico apostólico romano.
O papa era tido e venerado como rei dos reis, representante e porta-voz infalível deDeus, mesmo que o seu comportamento fosse o mais deplorável possível.
O mundo sempre se deixou fascinar pela deusa das aparências.
Na época havia um natural e abafado conflito entre a alma do povo e o Clero, decorrente dum flagrante equívoco representativo e de constantes e vergonhosos atritos de naturezapolítico-religiosa.
Curiosamente, entre as próprias muralhas da Igreja Romana reencarnou e viveu aquele que mais tarde seria considerado o mais autêntico seguidor do Divino Mestre.

Entre neblinas de ignorância,
no chão lodacento de tristezas e derrotas,
ao Sol Nascente da bonança,
encontrei uma flor simples e humilde, porém,
a mais perfumosa entre todas aquelas que compõem o jardim do Cristo.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

EMERSON E JEZIEL


Para baixar o CD novo com o álbum, basta clicar aqui.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

EMERSON E JEZIEL


Você pode entrar no site e ouvir as músicas clicando aqui

quinta-feira, 10 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

PONDERA SEMPRE



“E o que de mim, diante de mui­tas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, CAPÍTULO 2, VERSÍCULO 2.)

Os discípulos do Evangelho, no Espiritismo cris­tão, muitas vezes evidenciam insofreável entusiasmo, ansiosos de estender a fé renovada, contagiosa e ardente. No entanto, semelhante movimentação men­tal exige grande cuidado, não só porque assombro e admiração não significam elevação interior, como também porque é indispensável conhecer a qualidade do terreno espiritual a que se vai transmitir o poder do conhecimento.
Claro que não nos reportamos aqui ao ato de semeadura geral da verdade reveladora, nem à mani­festação da bondade fraterna, que traduzem nossas obrigações naturais na ação do bem.
Encarecemos, sim, a necessidade de cada irmão governar o patri­mônio de dádivas espirituais recebidas do plano su­perior, a fim de não relegar valores celestes ao menosprezo da maldade e da ignorância.
Distribuamos a luz do amor com os nossos com­panheiros de jornada; todavia, defendamos o nosso íntimo santuário contra as arremetidas das trevas.
Lembremo-nos de que o próprio Mestre reservava lições diferentes para as massas populares e para a pequena comunidade dos aprendizes; não se fez acompanhar por todos os discípulos na transfigura­ção do Tabor; na última ceia, aguarda a ausência de Judas para comentar as angústias que sobreviriam.
É necessário atentarmos para essas atitudes do Cristo, compreendendo que nem tudo está destinado a todos. Os espíritos enobrecidos que se comunicam na esfera carnal adotam sempre o critério seletivo, buscando criaturas idôneas e fiéis, habilitadas a en­sinar aos outros. Se eles, que já podem identificar os problemas com a visão iluminada, agem com pru­dência, nesse sentido, como não deverá vigiar o discípulo que apenas dispõe dos olhos corporais? Trabalhemos em benefício de todos, estendamos os laços fraternais, compreendendo, porém, que cada criatura tem o seu degrau na infinita escala da vida.

Emmanuel - Pão Nosso

NECESSÁRIO ACORDAR

“Desperta, ó tu que dormes, le­vanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá.” Paulo. (EFÉSIOS, CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 14.)

Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus.
Alguns encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas literárias. Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório hu­mano de que necessitou para preservar-se na Terra.
Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vitimas de pa­ralisia das faculdades superiores.
Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento.
O coração não adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.
A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina.
Faz-se indispensável exa­minar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.
Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes.
Fala-se em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de escuro pesa­delo.
Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão dos acontecimentos, ence­guecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.

Emmanuel - Pão Nosso