Uma Instituição Espírita apresentar-se-á externamente qual o
comum das edificações de alvenaria e concreto que compõem a Comunidade onde se
instalou.
Acompanhará as determinantes da engenharia civil apresentando-se
em linhas simples ou nobres, com aspecto sóbrio, porém distinto.
Ou, apresentar-se-á com a singeleza ou discrição dos tabernáculos da prece, de aparência descomprom issada com qualquer preconceito arquitetônico.
Ou, apresentar-se-á com a singeleza ou discrição dos tabernáculos da prece, de aparência descomprom issada com qualquer preconceito arquitetônico.
A estética, o bom gosto, aliam-se
naturalmente às preferências dos construtores das casas espíritas,
segundo as possibilidades pecuniárias de seus colaboradores diretos.
Não podemos, pois, dizer que exista. uma
arquitetura religiosa ou uma engenharia especial para as edificações
funcionais das obras espíritas, consumindo o resultado de arrecadações difíceis
e raramente vultosas.
Mas de qualquer forma, inserida na comunidade onde se ache, a
Instituição Espírita, sem ostentações arquitetônicas desnecessárias,
deverá resguardar-se em requisitos essenciais que a possam identificar como tal.
Escola de luz, há de proporcionar ambiência favorável ao estudo
e à meditação, ensejando o
conhecimento superior que enobreça as criaturas, purificando-lhes
as mentes.
Enfermaria cristã, há de socorrer enfermos dos dois planos da
existência, necessitados de amparo espiritual que Ihes proporcione paz, saúde e
equilíbrio íntimo.
Farmácia abençoada, há
de conservar-se em permanente assepsia, para que os medicamentos espirituais
sejam mobilizados com êxito em favor dos doentes de toda sorte.
Biblioteca acolhedora, há de favorecer
e estimular a boa leitura, que conforta e regenera,
providenciando livros de sábias elucidacões. Pouso
de refazimento, há de se estribar na faixa das orações fervorosas,
mobilizando a presença de espíritos superiores e as bêncãos
celestes em benefício dos desencarnados em' crise ou de encarnados em provações.
Oficina de amor, há de propiciar
e fortalecer o esforço cooperativo de
quantos almejem providenciar agasalhos e alimentos,
roupas e remédios, em campanhas assistenciais, para os que caminham em nudez e
penúria.
Certo, a Instituição Espírita será o Templo de Oração, onde conviveremos. com
as forças mais altas da Vida,
Entretanto, há de ser o reduto de nossa dedicação fraterna, de
uns para com os outros.
Há quem julgue desnecessárias as edificações dos núcleos espíritas entendendo que somente os livros
doutrinários, na intimidade dos lares,
bastam para efetuar a orientação de que a Terceira Revelação
é pródiga em ofertar.
Porém, é no aconchego do Centro Espírita que permutamos
experiências no aprendizado comum, atingindo
culminâncias do conhecimento moralizador que transforma e redime.
Não
basta saber; é imprescindível vivenciar!
Somos, pois, daqueles que estimulam a organização das Instituições Espíritas, admitindo que, ler e ouvir, apenas, pode favorecer o entusiasmo momentâneo, conduzindo, após, à inatividade e ao desinteresse; ouvir e ver, somente, pode despertar a crença por algum tempo, esvaindo-a depois na estagnação ou inércia; mas conhecer e fazer, há de possibilitar, a todos, a fé operante e o aprendizado consciente quanto efetivo, com base, sobretudo, na ação perseverante, cuidadosa
e vigilante no Bem.
Somos, pois, daqueles que estimulam a organização das Instituições Espíritas, admitindo que, ler e ouvir, apenas, pode favorecer o entusiasmo momentâneo, conduzindo, após, à inatividade e ao desinteresse; ouvir e ver, somente, pode despertar a crença por algum tempo, esvaindo-a depois na estagnação ou inércia; mas conhecer e fazer, há de possibilitar, a todos, a fé operante e o aprendizado consciente quanto efetivo, com base, sobretudo, na ação perseverante, cuidadosa
e vigilante no Bem.
Paz!
BEZERRA
Mensagem extraída do livro "SEARA DA ESPERANÇA", psicografado por Julio Cezar Grandi Ribeiro e Maria de Lourdes Cordeiro Silva, Editora Cordias, Casa Espírita Cristã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário