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domingo, 9 de outubro de 2011

A TRANSIÇÃO NA TERRA

Numa entrevista publicada na Revista Internacional do Espiritismo (LXXXIII - nr. 06), Divaldo Pereira Franco fala sobre a transição que se opera na Terra.



RIE – Com as dificuldades que vivemos no mundo atual, com drogas, prostituição e violência de toda sorte o senhor acredita que o mundo está progredindo?


Divaldo Pereira Franco – Vivemos um momento histórico dos mais expressivos da humanidade. A ciência e a tecnologia alçaram o ser humano às culminâncias do progresso material, nada obstante, a evolução moral não obedeceu ao mesmo parâmetro. Permanecem as injustiças sociais, os separativismos, a miséria de todo porte, as lutas bélicas, a agressividade, demonstrando que a evolução foi horizontal, no sentido do intelecto, sem a correspondente vertical para o amor, para a imortalidade e para Deus. Nada obstante, o mundo vem progredindo porque, por outro lado, nunca houve como hoje tanto devotamento nas criaturas em favor do seu próximo, da Natureza, do cumprimento dos deveres, da solidariedade… Há mais amor entre os seres humanos do que se pode perceber ou imaginar. Multiplicam-se as organizações de serviços sociais, de iluminação de consciências, enquanto, por outro lado, cientistas e tecnólogos afadigam-se no trabalho em favor da saúde, do bem-estar, da erradicação de terríveis males que sempre afligiram a sociedade, como a fome, os vícios e a promiscuidade.


RIE – O que é essa fase de grande transição, segundo o Espírito Joanna de Ângelis?

Divaldo – Segundo a benfeitora espiritual estamos vivendo o período em que o nosso planeta se transfere de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, conforme nos ensina o Espiritismo. Neste período estão reencarnando Espíritos que se encontram retidos em regiões de muito sofrimento, a fim de terem a oportunidade de escolher continuar no comportamento que os assinala ou avançar no rumo da plenitude. Na primeira hipótese, os perversos e inimigos da sociedade, após a desencarnação, já não volverão à Terra, indo transitoriamente a mundos inferiores, onde resgatariam os males praticados e se renovariam pela ação do bem. Ao mesmo tempo, uma geração nova (A Gênese, capítulo XVIII, Itens 27 a 38 – 36ª Edição da FEB.) surgirá na Terra, provinda de outra dimensão, a fim de contribuir pelo progresso da humanidade, assim apressando o momento da grande transição.


Fonte: Revista Internacional do Espiritismo - Editora O Clarim.

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