LOCALIZAÇÃO

Rua Francisco Ferreira, 1644 - Vila Nery - São Carlos SP

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DESENCARNA VEREADOR MAZOLA

Com 64 anos de idade, o estimado vereador de São Carlos Dorinal Antônio Mazola Penteado, mais conhecido por Mazola, faleceu no Hospital da Unicamp, na quinta feira (01.09.2011), por volta das 20 horas. Ele estava internado há 43 dias e não resistiu uma infecção generalizada, em face de uma pneumonia.
Seu corpo velado na Câmara Municipal de São Carlos, tem o enterro previsto para as 17 horas, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo.
Sua ausência deixa uma lacuna insubistituível na vida política, social e familiar desta cidade.
Conforme dados da Câmara Municipal, Dorinal Antônio Mazola Penteado nasceu em 22 de outubro de 1946 em Ibaté. Casado, pai de três filhas, mora em São Carlos desde os 10 anos de idade. Formado em História, Geografia e Pedagogia e também como técnico em Contabilidade. Professor concursado da rede estadual de ensino exerceu também a função de diretor escolar e aposentou-se em 2000. Proprietário de auto-escola desde 1980, ingressou na política filiando-se ao PMDB, partido pelo qual se elegeu vereador em 1982, reelegendo-se em 1988 – como o mais votado – e em 1992 e 1996. Foi presidente da Câmara Municipal no biênio 1993-1994. Ocupou diversos cargos nas comissões técnicas do Legislativo. No ano 2000 concorreu a vice-prefeito e em 2004, já no PSDB, voltou à vereança.Em 2006, recebeu 32 mil votos concorrendo a deputado estadual. Em 2008 foi eleito para cumprir o sexto mandato legislativo.

Apresentamos nossos votos de pesar a toda a família, rogando a Deus que ampare a todos com muito amor e carinho, pois Dorival Antônio Mazola Penteado, era na acepção ampla do termo, um homem de bem, respeitado e muito querido, exemplo de vida, o que nos leva a lembrar da lição evangélica que segue:

O homem de bem


O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.Se ele interroga sua consciência sobre seus próprios atos,pergunta se não violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desperdiçou voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, pergunta, enfim, se fez aos outros tudo o que desejava que os outros fizessem por ele.

Tem fé em Deus, em sua bondade, em sua justiça, e em sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se à sua vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro; por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Ele sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem se lamentar.

O homem de bem, inspirado pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de retorno; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sempre sacrifica o seu interesse pela justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas alegrias que proporciona, nas lágrimas que faz estancar, nas consolações que proporciona aos aflitos. Seu primeiro ímpeto é pensar nos outros, antes de pensar em si, é buscar o interesse dos outros antes do seu próprio. O egoísta, ao contrário, calcula as vantagens e as perdas de toda ação generosa.
O homem de bem é humano, é bom e benevolente para todo mundo, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê irmãos em todos os homens.

Respeita todas as convicções sinceras nos outros, e não amaldiçoa aqueles que não pensam como ele.

Em todas as circunstâncias a caridade é o seu guia; reconhece que aquele que prejudica o seu semelhante com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade de pessoas com o seu orgulho ou o seu desdém, que não desiste diante da idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, mesmo leve, quando poderia evitá-la, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, ele perdoa e esquece as ofensas, e só se lembra dos benefícios, porquanto sabe que será perdoado, assim como ele mesmo houver perdoado.

É indulgente para com as fraquezas dos outros, porque sabe que também necessita de indulgência, e se recorda destas palavras do Cristo: "Que aquele que está sem pecado lhe atire a primeira pedra".

Não sente prazer em procurar os defeitos dos outros, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.

Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha incessantemente para combatê-las. Todos os seus esforços são empregados para que amanhã possa dizer que existe nele algo melhor do que na véspera.

Não procura fazer valer nem seu espírito, nem seus talentos a custa de outros; ao contrário, aproveita todas as oportunidades para fazer sobressair as qualidades dos outros.
Não se envaidece da sua fortuna, nem das suas vantagens pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que se trata de um depósito do qual terá que prestar contas; sabe também que o emprego que lhes pode dar, mais prejudicial para si mesmo, é o de utilizá-los para a satisfação das suas paixões.

Se a ordem social colocou pessoas sob a sua dependência, ele as trata com bondade e benevolência, porquanto, perante Deus, são iguais a ele. Usa a sua autoridade para lhes levantar o moral, e não para esmagá-los com o seu orgulho, e evita tudo o que poderia tornar sua posição subalterna mais penosa ainda.

A pessoa subordinada, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem escrúpulos em não cumpri-los conscienciosamente. (Ver cap. XVII, item 9.)

O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que as leis da Natureza lhes concede, como desejaria que os seus fossem respeitados.

O que acabamos de expor não é a enumeração completa de todas as qualidades que distinguem o homem de bem, mas todo aquele que se esforça para possuir as que aqui foram citadas, está no caminho que conduz a todas as outras.
Allan Kardec in "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo XVII, item 3

Nenhum comentário: