PASSOS
Para Fabiano de Cristo, meu pai do coração.
Subo a colina com passos lentos…
Tantos sonhos perdidos, tantos lamentos,
quantos dias parecendo madrugada…
Quanto de mim, Senhor, deixei nessa estrada?
Meus passos lentos não deixam marcas…
Passam, Senhor, como passam as águas,
tocam a terra como um pássaro leve.
Será, Senhor, minha vida assim tão breve?
Mas meus olhos acostumados às cores
do horizonte de estrelas, dos jardins de flores
vêem no alto da colina alguém que me espera…
Será isso, Senhor, a eterna primavera?
É Fabiano, Jesus, quem me estende os braços
dizendo: "Filha, coragem, amparo-te os passos!
Não te abandono, pois sou teu pai querido.
Assim me elegeste, assim, sou contigo!"
E a meiga figura envolta em luz sublime
no alto da colina, em prece, olha a Terra…
Misericórdia infinita que ama e redime
os filhos que em seu coração encerra.
Janete Cortez
Para Fabiano de Cristo, meu pai do coração.
Subo a colina com passos lentos…
Tantos sonhos perdidos, tantos lamentos,
quantos dias parecendo madrugada…
Quanto de mim, Senhor, deixei nessa estrada?
Meus passos lentos não deixam marcas…
Passam, Senhor, como passam as águas,
tocam a terra como um pássaro leve.
Será, Senhor, minha vida assim tão breve?
Mas meus olhos acostumados às cores
do horizonte de estrelas, dos jardins de flores
vêem no alto da colina alguém que me espera…
Será isso, Senhor, a eterna primavera?
É Fabiano, Jesus, quem me estende os braços
dizendo: "Filha, coragem, amparo-te os passos!
Não te abandono, pois sou teu pai querido.
Assim me elegeste, assim, sou contigo!"
E a meiga figura envolta em luz sublime
no alto da colina, em prece, olha a Terra…
Misericórdia infinita que ama e redime
os filhos que em seu coração encerra.
Janete Cortez
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