De repente me surpreendo, pai Amigo,
Preocupado com a mensagem de carinho,
De quem, feliz, partilha o teu caminho
E se protege nas vibrações de teu abrigo.
O que fazer na festa deste ano?...
Se pouco tenho para oferecer-te.
Mas, o coração me pede para dizer-te
O quanto te quero bem, respeito e amo.
Amigo certo de toda hora que passa,
Ampara a família, por ela vive e labuta.
Na defesa dos filhos enfrenta qualquer luta,
Cumpre o dever para que o lar não se desfaça.
Nas minhas preces rogo sempre ao Senhor,
Por ti, paizinho, que taciturno ou brincalhão,
Jamais descuida da saúde ou da educação,
Dos filhos que sustentas com tanto amor.
Missionário, tua presença encoraja e acalma,
Os filhos que crescem alegres ao teu lado,
Aos quais te mostras severo e até "quadrado",
Mas, revelando sempre a grandeza de tua alma.
Se, por vezes, me rebelo na falsa ilusão,
É porque não sigo, com discernimento e desvelo,
Os exemplos que me dás, como modelo
E por isso peço-te envolver-me com teu perdão.
Minhas vibrações de gratidão e amizade,
Se elevam sempre em súplica ao Bom Deus,
Para que o Bem seja, nos caminhos teus,
Uma constante benção de muita felicidade!
Fonte: Lúcio Abreu - Nas Pétalas da Inspiração
União Espírita Mineira
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