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Rua Francisco Ferreira, 1644 - Vila Nery - São Carlos SP

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PALESTRA DIA 29 DE MARÇO DE 2010

O C.E.A.C. FILHOS DO PEREGRINO tem o prazer de convidá-lo para uma palestra no dia 29 de março de 2010, às 19h45m, com o tema
DESPERTAMENTO DA CONSCIÊNCIA,
proferida pelo Doutor PAULO CESAR SCANAVEZ, Juiz de Direito e Orador Espírita.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

FREDERICO REENCARNA



Uma historia infantil muito linda, no formato PPS. Para baixá-lo basta clicar aqui.

FREDERICO REENCARNA
Espiritismo para crianças


Frederico era um garoto feliz. Adorava o lugar onde vivia e os amigos que com ele partilhavam das muitas brincadeiras em meio às árvores e lindos jardins.

Frederico era um garoto feliz. Adorava o lugar onde vivia e os amigos que com ele partilhavam das muitas brincadeiras em meio às árvores e lindos jardins.

Além das brincadeiras à tarde, todos iam às salas de estudo e lá aprendiam com os queridos tios e tias as lições de amor, de caridade e humildade, ensinadas pelo Mestre Maior: Jesus.

Certo dia, Saulo, seu grande amigo, trouxe-lhe uma notícia que o deixou meio triste. Era necessário que ele aprendesse algumas coisas, adquirisse umas tantas experiências, mas isto não poderia ser feito ali, nas escolas da Colônia.
Frederico teria que se mudar temporariamente para uma grande escola, um planeta chamado Terra.

Assustado, Frederico chorou muito. Logo depois foi para um lugar sossegado no bosque, buscando pensar no que estava para acontecer com ele.

Ana, uma amiga muito querida, encontrou Frederico, sentou-se ao seu lado e esperou que seu choro se acalmasse.

Frederico perguntou a Ana:

-Ana, por que eu tenho de ir embora?
Eu sou tão feliz aqui. Terei feito algo de errado?

- Não, meu querido. Você nada fez de errado. O que está acontecendo chama-se Lei de Evolução.

- Lei de Evolução? O que vem a ser?

- Lei de Evolução é a que dá a todos nós, filhos de Deus, oportunidades de, aos poucos, irmos eliminando os nossos defeitos e desenvolvendo as nossas virtudes, até atingirmos o maior grau possível de aperfeiçoamento. Para que isso ocorra, todos temos que nos submeter à experiência da reencarnação.

- Desculpe Ana, mas ainda não consegui entender porque é que eu tenho de ir.

- Meu querido, é preciso nascer de novo, junto àqueles que amamos ou junto daqueles que não amamos tanto assim, mas é preciso vencer as dificuldades, praticar o perdão e aprender sempre, desenvolvendo assim o amor no nosso coração.

-Ana, como vou viver sozinho, num lugar estranho, longe dos amigos que tenho aqui?

- Frederico, ninguém jamais está só. Você terá pais que o amarão muito e até irmãozinhos que o ajudarão no aprendizado. Além do mais, nós estaremos te acompanhando de perto, em todos os momentos da sua vida terrena.

Frederico confiava em Ana, amava a Deus, conformou-se, na certeza de que Deus sempre faz o melhor para os Seus filhos.

Começou, então, uma nova fase na vida de Frederico.

Todos os dias ele ia junto com o seu guardião Saulo, ao Departamento de Reencarnação, a fim de ser preparado para a nova tarefa. Isso incluia a escolha, pelos responsáveis, das características físico-biológicas do corpo carnal que ele iria receber, bem como o preparo para a miniaturização do seu perispírito, a fim de se adequar à forma do bebê.

Frederico, junto com seus amigos espirituais, foi levado em visita ao Planeta Terra para conhecer o lugar e as pessoas com quem passaria a viver.

Chegando numa casa simples, mas muito bonita, foram recebidos pelos Amigos Espirituais que protegiam aquele lar.

- Que bom vê-los. Já os esperávamos.

Na sala, um casal ainda jovem, sentava-se ao redor de uma mesa e realizavam o Culto do Evangelho no Lar. Do outro lado da mesa, uma menina e um menino conversavam animadamente.

Frederico percebeu a luz que existia naquele lar e sentiu-se muito feliz.

Após a leitura do Evangelho, a jovem senhora, fez uma sentida prece, rogando as bênçãos de Jesus para sua família e para todos os necessitados.

Nesse momento, toda a casa iluminava-se.

Mais tarde, após acomodar as crianças em seus leitos, marido e mulher também se recolheram para o merecido descanso. Conversaram um pouco e logo adormeceram.

Frederico aproximou-se daqueles que viriam a ser seus pais, olhou com simpatia, e logo estremeceu.
De onde os conhecia? Parecia tão familiares...

Sem entender porque, de repente sentiu uma enorme saudade de sua mãe. Onde estaria ela?

Aproximou-se então daquela mulher e tocou-lhe os cabelos, sentiu que uma força maior o impelia para ela, ao mesmo tempo em que um sono irresistível fechava-lhe os olhos, sem que ele pudesse controlar-se.

Aconchegou-se naqueles braços macios e caiu num profundo sono, perdendo a noção de si mesmo.

Saulo aproximou-se, beijou-lhe os cabelos e depois, agradecendo a Jesus numa prece, retirou-se, voltando para a Colônia.

O casal que receberia Frederico reunia todas as condições morais para orientá-lo nessa nova existência.

Além do mais, havia entre eles fortes laços afetivos, trazidos de várias vivências anteriores.

Parte da sua missão, portanto, estava cumprida.

Os meses se passaram e numa linda manhã de primavera, Frederico desperta frágil e assusado, numa sala de hospital chorando muito, enquanto seus pais o ampararam em seus braços sorrindo, felizes...

Ao redor do berço, Saulo e os amigos da Colônia entoam uma canção rogando a Deus que lhe dê as forças necessárias para o cumprimento da sua tarefa terrena.

Como resposta, uma intensa luz ilumina todo o quarto e Frederico, devagarzinho, vai parando de chorar e adormece com um sorriso nos lábios...

Texto - Rute Villas Boas e Ellen Pestili.
Extraído do site CVDEE - Centro Virtual de Estudos Espíritas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010 - SEXO E AMOR

O OUTRO LADO DA FESTA




Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.
Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: "cair na folia".
Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem "sair do sério", nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a
embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo. Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no
desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.
Você sabia?
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.
(Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro"Nas Fronteiras da Loucura", ed. Leal.)


SEXO E AMOR




Ignorar o sexo em nossa edificação espiritual seria ignorar-nos.
Urge, no entanto, situá-lo a serviço do amor, sem que o amor se lhe subordine.
Imaginemo-los ambos, na esfera da personalidade, como o rio e o dique na largueza da terra.
O rio fecunda.
O dique controla.
O rio espalha forças.
O dique policia-lhes a expansão.
No rio, encontramos a Natureza.
No dique, aprendemos a disciplina.
Se a corrente ameaça a estabilidade de construções dignas, comparece o dique para canalizá-la proveitosamente, noutro nível. Contudo, se a corrente supera o dique, aparece a destruição, toda vez que a massa líquida se dilate em volume.
Igualmente, o sexo é a energia criativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro.
Se a simpatia sexual prenuncia a dissolução de obras morais respeitáveis, é imprescindível que o amor lhe norteie os recursos para manifestações mais altas, porquanto, sempre que a atração genésica é mais poderosa que o amor, surgem as crises de longo curso, retardando o progresso e o aperfeiçoamento da alma, quando não lhe embargam os passos na loucura ou na frustração, na enfermidade ou no crime.
Tanto quanto o dique precisa erguer-se em defensiva constante, no governo das águas, deve guardar-se o amor em permanente vigilância, na frenação do impulso emotivo.
Fiscaliza, assim, teus próprios desejos.
Todo pensamento acalentado tende a expressar-se em ação.
Quase sempre, os que chegam ao além-túmulo sexualmente depravados, depois de longas perturbações renascem no mundo, tolerando moléstias insidiosas, quando não se corporificam em desesperadora condição inversiva, amargando pesadas provas como conseqüências dos excessos delituosos a que se renderam.
À maneira de doentes difíceis, no leito de contenção, padecem inibições obscuras ou envergam sinais morfológicos em desacordo com as tendências masculinas ou femininas em que ainda estagiam, no elevado tentame de obstar a própria queda em novos desmandos sentimentais.
Ama, pois, e ama sempre, porque o amor é a essência da própria vida, mas não cogites de ser amado.
Ama por filhos do coração aqueles de quem, por enquanto, não podes partilhar a convivência mais íntima, aprendendo o puro amor fraterno que Jesus nos legou.
Mas, se a inquietação sexual te vergasta as horas, não te decidas a aceitar o conselho de irresponsabilidade que te inclina a partir levianamente “ao encontro de um homem” ou “ao encontro de uma mulher”, muitas vezes em perigoso agravo de teus problemas.
Antes de tudo, procura Deus, na oração, segundo a fé que cultivas, e Deus que criou o sexo em nós, para engrandecimento da criação, na carne e no espírito, ensinar-nos-á como dirigi-lo.

(De “Religião dos Espíritos”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)